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Covid-19: Comissão Europeia anuncia plano para aumentar sequenciação das mutações do vírus

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 10-02-2021

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje um novo plano para a União Europeia (UE) aumentar a sequenciação das mutações do SARS-CoV-2, que visa tornar “mais célere” a deteção de novas estripes.

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“Esta luta contra o vírus é uma maratona, precisamos de resistência, de energia, [porque] quase todos os dias ouvimos notícias de novas variantes, sobre o quão contagiosas são. Ainda nem temos o enquadramento total quanto à eficácia das vacinas e dos tratamentos nas novas estirpes, mas sabemos que estas variantes vão continuar a surgir e que temos de estar preparados”, vincou Ursula von der Leyen.

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Falando na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Bruxelas, para fazer um ponto de situação relativamente à estratégia da UE sobre a vacinação contra a covid-19 após várias polémicas com as farmacêuticas, a líder do executivo comunitário anunciou que a instituição irá lançar uma “nova agenda de luta contra as novas variantes”, para assegurar que o bloco comunitário se “adapta aos novos desafios”.

Para Ursula von der Leyen, a UE deve apostar na “sequência das novas mutações e na partilha sistemática e célere dos dados”.

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“Para derrotarmos o vírus, temos de saber o máximo sobre ele”, salientou.

Como a saúde é uma competência nacional, a sequenciação das mutações do SARS-CoV-2 tem vindo a ser feita na UE pelas autoridades sanitárias dos Estados-membros, o que leva a grandes discrepâncias na monitorização de novas estirpes.

As variantes que, de momento, causam maior preocupação aos especialistas são as do Reino Unido, Brasil e África do Sul, dado ser muito mais contagiosas.

Notando que a informação que existe sobre o vírus e as vacinas “pode mudar a cada hora que passa”, Ursula von der Leyen disse ainda que será criado um grupo de contacto entre a Comissão e o Parlamento Europeu.

“E farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que possam escrutinar todos os contratos que assinámos porque sei que a confiança precisa de transparência”, acrescentou.

A responsável defendeu ainda mais cooperação ao nível da UE, entre Estados-membros e instituições, para “ultrapassar este inverno e pensar no próximo”.

“O nosso inimigo comum é o vírus”, concluiu.

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