Coimbra

Covid-19: CHUC reconhece que “não existem os recursos” que os médicos internistas exigem para o Hospital dos Covões

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 05-01-2021

O Centro hospitalar e Universitário de Coimbra responde aos médicos internistas que publicaram uma carta a exigir mais meios para o Hospital Geral, na unidade covid-19, e reconhece que “os recursos solicitados pelos subscritores da carta, na extensão e com a dimensão com que são apresentados, pura e simplesmente não existem disponíveis”.

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Em comunicado enviado hoje ao Notícias de Coimbra, o Conselho de Administração do CHUC reconhece a “pressão sobre a urgência nestes últimos 4 dias, o que levou a uma insuficiência de camas disponíveis para doentes positivos” a covid-19.

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“Reconhecemos o esforço que tem sido pedido a todos os profissionais que prestam serviço nas áreas Covid do CHUC, o que inclui naturalmente os subscritores da carta, mas muitos outros médicos que nunca antes tinham trabalhado no Hospital Geral (HG) dos Covões e todos os outros, muitos, profissionais de saúde.” – lê-se no docuemento.

O CHUC reafirma que está “diariamente a tentar melhorar o dispositivo de resposta que previa, no plano de contingência inicial, 90 camas para doentes positivos estáveis e vai já com mais de 200 camas. Este impacto é enorme para as equipas que estão nas unidades covid do HG e no seu polo de urgência, mas também, importa nunca esquecer, sob pena de ser cometida uma enorme injustiça, todos os que continuam a manter a atividade no polo HUC, a suportar uma urgência com cerca de 400 episódios por dia e a gerir os fluxos de doentes cada vez com maior complexidade.

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O centro hospitalar afirma que “estão a ser ultimadas novas unidades de internamento para poder receber estes doentes” e reitera que todos os recursos humanos e apoios médicos que os coordenadores das unidades têm solicitado têm sido disponibilizados. O polo HG tem 80 episódios de urgência por dia e não existem recursos para ter equipas com a mesma dimensão dos HUC que tem cerca de 400 urgências dia”.

O diretor de Serviço de Medicina Interna já reagiu à carta dos internistas e, entre outras soluções, avança com uma que vai ao encontro das propostas dos subscritores: a rotação dos profissionais entre os dois polos do serviço de urgência porque o serviço de medicina interna é um e único.

Um grupo de médicos do polo do Hospital Geral do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC) denunciou a falta de clínicos nos internamentos e na urgência daquela unidade hospitalar, numa carta enviada à administração. Os médicos referem que, ao contrário do que aconteceu na primeira vaga em que houve reforço de equipas, a segunda vaga da pandemia não foi acompanhada por uma medida similar, o que está a causar graves dificuldades.

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