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Saúde

Covid-19: Cerca de 400 mil pessoas por vacinar em Portugal

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 16-09-2021

Cerca de 400 mil pessoas estão por vacinar contra a covid-19, anunciou hoje o coordenador da `task force”, ao adiantar que estão reservadas cerca de 1,1 milhões de doses que poderão ser utilizadas para uma inoculação de reforço.

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“Estão por vacinar em território nacional cerca de 400 mil pessoas. Destas, 150 mil pessoas são recuperadas [da infeção] ainda não elegíveis para o processo de vacinação”, adiantou Henrique Gouveia e Melo na sessão sobre a “situação epidemiológica da covid-19 em Portugal”, que juntou especialistas e políticos na sede do Infarmed, em Lisboa.

Segundo o vice-almirante, dos 614 mil cidadãos estrangeiros contactáveis em Portugal, mais de 437 mil também já foram vacinados, estimando-se que, do total de pessoas elegíveis no país, entre 2,5% a 3,5% não venham a receber a vacina.

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O responsável da `task force´ que coordena a vacinação adiantou ainda que 86% da população portuguesa já tomaram pelo menos uma dose e 81,5% têm a vacinação completa.

“Na minha perceção, a primeira batalha está ganha”, disse Gouveia e Melo, ao adiantar que, neste momento, estão em reserva cerca de 1,1 milhões de doses.

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“Temos vacinas sem preocupação e, eventualmente, até para uma terceira dose, se for necessária, em termos de reforço acima dos 65 anos”, assegurou.

O vice-almirante reiterou ainda a expectativa de atingir 85% da população com a vacinação completa no final deste mês ou na primeira semana de outubro, sendo o próximo fim de semana destinado, essencialmente, à administração de segundas doses aos jovens a partir dos 12 anos.

“Temos ainda uma grande capacidade de administração, temos vacinas disponíveis, as pessoas é que não têm comparecido nesta fase terminal da vacinação”, adiantou o coordenador da estrutura da logística da vacinação.

Segundo disse, os dados da incidência cruzados com os da vacinação, permitem perspetivar que “poderá haver imunidade de grupo quando se atingir 85% ou 86% de vacinação completa”.

Gouveia e Melo avançou ainda que está a ser preparado um “processo intermédio entre um cenário melhor e um cenário pior”, uma vez que a fase da vacinação em massa “acabará, em princípio, no dia 26”.

“Depois haverá um processo de transição. Continuarão a ser dadas as segundas doses, algumas primeiras doses e [a vacinação] dos recuperados”, referiu o vice-almirante, que referiu que, a partir da segunda semana de outubro, inicia-se um “foco na vacinação contra gripe” que se prolongará até dezembro.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.888 pessoas e foram contabilizados 1.059.409 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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