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Covid-19: Associações da região de Coimbra consideram insuficientes medidas de apoio às empresas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 17-03-2020

Quatro associações empresariais do interior do distrito de Coimbra disseram hoje que as medidas do Governo de apoio às empresas afetadas pela pandemia do novo coronavírus são insuficientes.

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“Vimos desta forma demonstrar a nossa preocupação referente às medidas tomadas pelo Governo no âmbito do Covid-19, as quais consideramos francamente insuficientes para a maioria dos empresários”, afirmam em comunicado as associações de Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares.

Na nota conjunta, a Associação Empresarial Serra da Lousã, a Associação Empresarial de Poiares, o Clube de Empresários de Miranda do Corvo e o Núcleo Empresarial de Penela “representam mais de 3.000 empresários, com um volume de negócios aproximadamente de 900 milhões de euros”, sublinham.

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As associações reclamam do Governo “um pacote de medidas urgentes de apoio às empresas”, realçando que os apoios em vigor são insuficientes.

“Uma vez que 80% das empresas são microempresas, com até cinco trabalhadores e volume de negócios até 200 mil euros por ano, o encerramento das escolas e situações em que os colaboradores tenham que se confinar em casa vão afetar o seu funcionamento ao ponto de serem obrigados a encerrar, situação que na maior parte das vezes se vai transformar num encerramento total da atividade”, acrescentam.

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Os empresários exigem “saber com o que podem contar no final do mês, de forma a ficarem mais descansados”.

“Exigimos que o Governo estabeleça rapidamente um pacote de medidas de apoio específicas e declare o estado de emergência para que o controlo e erradicação desta pandemia seja o menos demorado possível”, referem ainda.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em unidades de cuidados intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 4.030 casos suspeitos até hoje, dos quais 323 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Atualmente, há 19 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais uma do que no domingo.

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