Portugal

Covid-19: António Costa vai anunciar as novas medidas de desconfinamento

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 29-07-2021

De acordo com a SIC Notícias, depois da reunião no Infarmed com os especialistas, o Governo deverá apresentar um novo plano para a reabertura do país.

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O Governo reúne-se esta quinta-feira para decidir as novas medidas a adotar na próxima semana. Espera-se que haja um alívio das restrições : prevê-se o fim dos limites horários no comércio e na restauração e uma revisão da matriz de risco, que fará cair os níveis elevado e muito elevado em grande parte dos concelhos.

António Costa saiu da reunião no Infarmed, esta terça-feira, sem falar sobre as novas fases de desconfinamento. No Twitter, o primeiro-ministro disse que o Governo está a preparar os próximos passos com o “máximo de informação possível” para decidir.

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Esta quinta-feira, o Executivo reúne-se em Conselho de Ministros e, ao que a SIC apurou, será Costa a anunciar as medidas e as mudanças que vão trazer, já em agosto, um alívio nas restrições.

Os peritos ouvidos na reunião no Infarmed consideram que a vacinação deve ser um elemento chave para o desconfinamento. O certificado digital vai libertar o comércio e a restauração e a medida poderá ser alargada a outras atividades.

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A questão dos bares e discotecas volta a ser colocada, embora os peritos tenham colocado reservas, com base na experiência do Reino Unido.

Na véspera da reunião do Conselho de Ministros, o Presidente da República disse que será uma “nova narrativa” que o Governo vai adotar quando anunciar as decisões aos portugueses.

As medidas de proteção individual mantêm-se no centro do combate à pandemia, assim como a ventilação dos espaços e o controlo da lotação.

As previsões apontam para que a imunidade de grupo em Portugal seja atingida no final de setembro.

Os especialistas defendem que o processo de reabertura do país deverá dividir-se em quatro níveis. Para o mês de agosto ficará nos níveis um e dois da sugestão dos especialistas, A percentagem da vacinação será um elemento determinante na avaliação.

Até aqui, o Governo regia-se sobretudo por uma matriz de risco que tinha como linhas orientadoras um índice de transmissibilidade até 1 e uma incidência, por concelho, de 120 casos por 100 mil habitantes. Estes limites deverão também ser revistos.

Esta alteração poderá significar que o país pode ter mais casos sem condicionar as reaberturas, baixando do nível vermelho de risco elevado ou muito elevado em grande parte do país.

Se a vacinação passar a ser o fator central do plano, a perspetiva volta a ser mais nacional e menos de uma avaliação concelhia semanal.

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