Mais de uma semana depois do cortejo da Queima das Fitas, realizado no domingo, 25 de maio, os esqueletos dos carros alegóricos continuam abandonados num terreno junto ao Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra.
As estruturas de madeira, restos de flores e vestígios dos adereços permanecem visíveis no local, deixando marcas evidentes da festa estudantil.
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Apesar de a Câmara Municipal de Coimbra ter destacado que a edição de 2025 da Queima foi a que gerou menos resíduos dos últimos anos, com 18,34 toneladas recolhidas, esta parte da cidade continua com sinais bem presentes do evento. Em 2024, tinham sido recolhidas 19,9 toneladas.
Segundo o município, a operação de limpeza envolveu recolha seletiva, varredura e lavagem de ruas e ainda ações específicas de remoção de lixo do interior dos carros alegóricos. Contudo, o desmonte das estruturas é da inteira responsabilidade da Comissão Organizadora da Queima das Fitas, conforme sublinhado pela autarquia em comunicado.
No terreno em causa, continuam visíveis vários esqueletos de carros alegóricos, estruturas em madeira e resíduos dispersos, conferindo um aspeto de abandono à zona. O cenário contrasta com a imagem de festa e tradição que marcou o cortejo, agora substituído por restos de um evento que ainda não se despediu totalmente da cidade.
Este “pós-festa” levanta questões sobre os prazos e responsabilidades na limpeza e recuperação do espaço público, num momento em que Coimbra procura afirmar-se como cidade culturalmente vibrante, mas também cuidada e sustentável.
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