Corpus Hermeticum de Luz é o nome da exposição da autoria de Mário Vitória que a partir deste mês de fevereiro está patente em Arganil no Átrio de Exposições Guilherme Filipe e no Multiusos da Cerâmica Arganilense.
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Trata-se “de uma ampla mostra de obras, proveniente de várias fases, séries, datas e temáticas. Uma galáxia de muitas moradas, corpos de várias latitudes que se unem num grande propósito que é o da viajem pelo âmago humano”, diz o artista.
Perante a ramificação de todos os trabalhos a expor, é válido olhar para este Corpus Hermeticum como uma grande epopeia existencial, feita de Luz e Sombra, da qual emerge a discussão e a possibilidade das suas ramificações, tríades, multiespacialidades e tantos outros limites na sua maior glória que é a transformação e a viagem.
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Não sendo um tratado antropológico, religioso, filosófico ou científico, é antes uma montra útil de metáforas, alegorias, “artedevertências”, poemas e posicionamentos que pretendem intrigar e ampliar as consciências, perante o cenário mais actual de pandemias e guerras.
Com inauguração marcada para o dia 17 de fevereiro, pelas 18:00 no Átrio de Exposições vai arrancar com uma conferência com o tema “Ouvir o musgo a crescer” com Boaventura de Sousa Santos (Ativista e Escritor), José Manuel Simões (Comissário da Exposição) Manuel António Ribeiro (Músico e Activista Cultural), Joaquim Pinto da Silva (Editor e Ativista Cultural), Fernando A. Baptista Pereira (Historiador e presidente da Faculdade de Belas Artes de Lisboa) e Alexandra Silvano (Agente de Arte Centro Português de Serigrafia).
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Já no dia 18 de fevereiro, pelas 16:30, a inauguração das obras expostas na Cerâmica vai contar com a visita comentada de José Manuel Simões (Comissário da exposição), Joaquim Pinto da Silva (Editor e Ativista Cultural), Fernando A. Baptista Pereira (Historiador e Presidente da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa) e Nuno Mata (Professor e Historiador).
Corpus Hermeticum de Luz vai estar patente no Multiusos da Cerâmica Arganilense até 24 de março e no Átrio de Exposições Guilherme Filipe até ao dia 28 de abril.
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