Coimbra

Convento São Francisco continua sem programador e decisão arrasta-se para 2026

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 23-12-2025

A deliberação sobre o concurso para programador do Convento São Francisco, em Coimbra, deverá ser tomada no primeiro trimestre de 2026, afirmou a vereadora da cultura da Câmara Municipal.

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O concurso para programador e diretor artístico do Convento São Francisco foi lançado em março deste ano, pela mão do anterior executivo, para um prazo de três anos e um preço base de 108 mil euros.

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Em declarações à agência Lusa, a vereadora da cultura da Câmara de Coimbra, Margarida Mendes Silva (PS/Livre/PAN), afirmou que os peritos associados ao concurso já se pronunciaram sobre os candidatos ao cargo de programador.

“O júri vai reunir-se e vai propor uma orientação, que pode ou não ser seguida”, disse, acreditando que essa reunião ainda possa acontecer neste mês.

A vereadora escusou-se a esclarecer se pretende avançar com a escolha de um dos concorrentes ou se pretende avançar com outra solução.

O programador do Convento São Francisco, inaugurado em 2016, nunca foi escolhido por concurso público desde a sua inauguração, quer no mandato de 2021 a 2025 (numa coligação liderada pelo PSD), quer no mandato de 2017 a 2021 (de maioria PS).

Ao longo dos anos, o município optou por recorrer a opções internas ou a ajustes diretos para a programação daquele espaço cultural.

O Convento São Francisco está sem programador efetivo desde 2023, sendo a programação assegurada desde então por dirigentes municipais.

No concurso, os candidatos, a quem era exigida experiência profissional em programação cultural, tiveram de apresentar uma proposta de projeto cultural e artística para o Convento São Francisco, documento que teria um peso de 90% na seleção do programador.

No programa eleitoral da coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN), encabeçada por Ana Abrunhosa, era defendida uma revisão da estratégia de funcionamento do Convento São Francisco.

Na proposta, era defendida a implementação de um “modelo que permita uma gestão e uma direção artística profissionais e com autonomia”.

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