Coimbra

Consumidores queixam-se da falta de segurança sanitária nas lojas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-10-2020

Aglomeração de pessoas em lojas, afunilamento nas caixas, ausência da distância de segurança, funcionários desprotegidos, são algumas das reclamações dos consumidores portugueses preocupados com o incumprimento das regras sanitárias nas lojas, anunciou o Portal da Queixa.

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O Portal da Queixa recebeu, desde o início da pandemia, mais de 700 reclamações. 

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Uma análise efetuada pelo Portal da Queixa ao setor do retalho, centros comerciais, lojas, Hiper e Supermercados revelou que o incumprimento das regras de segurança sanitária está a inquietar alguns consumidores. Entre março e 20 outubro, foram registadas na maior rede social de consumidores de Portugal 760 reclamações relacionadas com a falta de condições de segurança sanitárias nas lojas.

Segundo o Potal da Queixa, os dados indicam que os meses com maiores reclamações (abril, maio e junho) coincidem com os períodos de aumento no número de infetados, um maior rigor no confinamento e posteriormente o desconfinamento; o que demonstra que nos momentos mais críticos da pandemia, os consumidores não sentiram o cuidado das marcas no que se refere à segurança sanitária.  

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Variação do número de reclamações por mês: 

Mês Reclamações
Março 63
Abril 173
Maio 183
Junho 115
Julho 76
Agosto 67
Setembro 59
Outubro* 24

(1 de março – 20 de outubro)

O Portal da Queixa diz-nos que “há relatos de consumidores que descrevem vários cenários: ajuntamentos de pessoas em centros comerciais, não cumprimento da distância obrigatória, clientes que se amontoam nas caixas de pagamento e filas de caixas a trabalhar em simultâneofuncionários que não trocam luvas com a regularidade necessária”.

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e fundador da Consumers Trust: “A pandemia de Covid-19 veio colocar em causa a confiança dos consumidores relativamente ao consumo. Por isso, todas as medidas de proteção implementadas pelas marcas devem ser, não só, um mecanismo de prevenção pedagógico, como também, um reforço da confiança juntos dos seus clientes. Claramente, verificou-se que em muitos casos, esse objetivo falhou redondamente, provocando o resultado oposto, ao afastar os clientes dos espaços comerciais públicos.”

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