O preço do cabaz de Natal pode dar a sensação de alívio, mas a realidade é menos simpática para quem faz as últimas compras antes da Consoada.
A uma semana da ceia, alguns dos produtos mais usados na mesa dos portugueses ficaram mais caros, com destaque para o óleo alimentar, o leite meio-gordo e a perna de peru, que registaram subidas significativas nos últimos dias.
De acordo com a monitorização da DECO PROteste, um cabaz com 16 produtos essenciais do Natal, como bacalhau, peru, couve, vinho ou azeite, custa atualmente 53,45 euros. O valor é ligeiramente inferior ao da semana passada, mas praticamente igual ao registado há um ano. Ainda assim, quando comparado com 2022, o aumento é evidente: comprar hoje exatamente os mesmos produtos custa mais de sete euros, um agravamento superior a 15%.
Apesar da descida global do cabaz, cinco produtos ficaram mais caros na última semana. O óleo alimentar foi o caso mais expressivo, com uma subida de 12%, passando para 2,20 euros. O leite meio-gordo aumentou seis cêntimos, fixando-se nos 99 cêntimos por litro, enquanto a perna de peru passou a custar 5,81 euros por quilo.
Entre as poucas boas notícias está o chocolate para culinária, que voltou a descer depois de um ano marcado por aumentos sucessivos. Uma tablete custa agora 3,43 euros, menos 11% do que na semana anterior.
Ainda assim, a comparação com 2024 mostra que a pressão sobre os preços continua. Onze dos 16 produtos do cabaz estão mais caros do que no ano passado, com os ovos, o chocolate para culinária e a perna de peru a liderarem as subidas. Com o Natal à porta, os consumidores são aconselhados a comparar preços, analisar o custo por quilo ou litro e evitar compras de última hora para tentar conter a fatura final da ceia.
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