O Conselho Empresarial do Centro (CEC) pretende “desmistificar” o processo de financiamento através de capitais de risco, defendeu hoje o presidente da organização, José Couto, em Coimbra.
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“As empresas não acreditam de todo no capital de risco”, disse José Couto, hoje à tarde, na conferência “Programa Revitalizar – Oportunidades e Desafios para o Centro de Portugal”, que decorre no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
De acordo com o presidente do CEC, é necessário “dar a conhecer e explicar este processo”, para que as empresas “recorram a fundos para crescer”, tornando-se “mais eficientes”.
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“O acesso ao mercado dos capitais fica sempre tão perto de funcionar, mas também sempre tão longe de se pôr em prática”, criticou, sublinhando que o CEC procura “sensibilizar o Governo” para essa mesma questão.
Para José Couto, “a capitalização das empresas é fundamental”.
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“Ao final de cinco anos de crise, as empresas estão exaustas e precisam de reforçar os capitais sociais e das empresas ou eliminar desequilíbrios”, constatou.
A sessão pretendeu “informar as empresas dos instrumentos disponíveis para o processo de financiamento, que está mal explicado”, referiu ainda José Couto.
Também participaram na sessão a sociedade de advogados Raposo Subtil e Advogados, o fundo OxyCapital e a prestadora de serviços na área da contabilidade Causa & Efeito.
O Programa Revitalizar, no valor de 220 milhões de euros, foi anunciado em Conselho de Ministros, a 19 de janeiro de 2012, e tem como objetivo promover a capitalização de empresas com planos de expansão e crescimento, com situação financeira equilibrada e sustentável, mas com necessidade de reforço de capital num contexto de revitalização ou reorientação estratégica de mercado, produto ou modelo de gestão.
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