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Conselho dos Politécnicos não vê razões para encerrar estabelecimentos

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 10-03-2020

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) considerou hoje “que não existem razões de saúde pública” que justifiquem o encerramento de instalações nos estabelecimentos de ensino superior, devido ao novo coronavírus.

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“Dos contactos mantidos com as autoridades de saúde competentes, não existem razões de saúde pública que justifiquem o encerramento de instalações nas instituições de ensino superior. O CCISP aguardará pelos resultados da reunião entre o Governo e o Conselho Nacional de Saúde Pública agendada para o dia 11 de março [quarta-feira], e agirá em conformidade com as orientações emanadas da mesma”, refere o CCISP, em comunicado.

O Conselho refere que “tem vindo a acompanhar de uma forma permanente e constante a evolução do Covid-19 em Portugal”.

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“As decisões dos dirigentes máximos das IES [Instituições de Ensino Superior] são ancoradas na melhor evidência disponível, na análise casuística dos riscos associados e nas orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) e das autoridades de saúde local, tendo em atenção a responsabilidade social que as pauta”, frisa o CCISP.

A nota acrescenta que “os membros do CCISP têm os seus planos de contingência ativos, aplicando todas as medidas necessárias para lidar com as situações identificadas, devidamente articuladas com as autoridades de saúde competentes”.

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“O CCISP apela a todas as comunidades académicas que mantenham a serenidade e a confiança nas decisões tomadas, sempre no melhor interesse das suas comunidades e na defesa dos legítimos direitos da comunidade académica”, lê-se no comunicado.

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos “manifesta ainda a sua total confiança nas decisões das autoridades com responsabilidade na área da saúde e recomenda que toda a comunidade académica siga as recomendações emanadas pelas autoridades competentes e dos planos de contingência”.

Já durante a tarde de hoje o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) também rejeitou o encerramento generalizado das instituições, afirmando que não há “razões de saúde pública que justifiquem”.

Em comunicado divulgado após uma reunião plenária para analisar a situação do contágio pelo novo coronavírus em Portugal, o CRUP salienta que “até ao momento não há razões de saúde pública que justifiquem o encerramento das instituições universitárias, à semelhança do que acontece com a generalidade dos setores de atividade em Portugal”.

O organismo refere que também vai esperar pelo resultado da reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública que decorrerá na quarta-feira, salientando que “até agora somente foram encerradas, por indicação das autoridades competentes, escolas/edifícios onde foram identificados casos positivos de coronavírus”.

Várias universidades, como a de Lisboa, Coimbra ou Minho, suspenderam as aulas presenciais para evitar concentrações de pessoas que favoreçam o contágio.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos e cerca de 114 mil pessoas infetadas em cerca de uma centena de países.

Mais de 63 mil pessoas recuperaram.

Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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