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Conheça as prendas que José Manuel Silva pede para Coimbra neste final de ano

Zilda Monteiro | 1 ano atrás em 19-12-2022

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, deu a conhecer, esta segunda-feira, na reunião do executivo, as prendas que pede para o município para 2023.

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São apenas “três prendas” que pede. A primeira passa por solicitar mais apoios ao Governo para as autarquias, já que, “com uma subida de 18,6% nas receitas de impostos e de 9,6% nas contribuições sociais”, chega ao fim do ano, segundo José Manuel Silva, “com uma enorme folga orçamental”.

O autarca saúda o Governo pelo “novo e necessário apoio pontual às famílias mais carenciadas, que também vai beneficiar as famílias pobres de Coimbra”, mas sublinha também que “os problemas do país e da pobreza estrutural se resolvem com reformas estruturais e com desenvolvimento económico e não com caridade”.

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“Exigimos que o Governo também apoie as autarquias para que estas possam cumprir a sua missão, pois, ao contrário do primeiro, que beneficia, as autarquias estão a ser profundamente castigadas pela inflação”, sublinhou.

A segunda prenda prende-se com a área da Justiça. As reivindicações são antigas, o que levou a autarquia a aprovar em novembro uma moção e a pedir uma audiência à tutela. O presidente da Câmara pede à ministra da Justiça que “não prejudique Coimbra pelo facto de ser de Coimbra, como tantos outros já fizeram”.

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A terceira prenda visa a melhoria das acessibilidades na região. José Manuel Silva pede ao Governo “a ligação a Viseu com um IP3 com quatro faixas de qualidade e segurança rodoviária em toda a sua extensão”.

Nesta altura festiva, o presidente reafirma também alguns dos compromissos do seu executivo para o concelho. Assim, para além da resolução de “problemas do passado” – como a intervenção na Escola EB1 do Espírito Santo das Touregas (onde chove), que vai ser realizada no próximo ano -, realça que os “compromissos/prendas estão plasmados nas GOP para 2023”.

Assegura, também, que o executivo quer continuar no próximo ano, “com diálogo e transparência, a solucionar os problemas estruturais do concelho de Coimbra”. Dessa forma, quer recuperar “do marasmo de muitos anos e recolocar Coimbra numa curva ascendente de restauração e revivificação das suas zonas históricas, de reforço da sua centralidade cultural e científica, de inovação e reindustrialização, de aposta no turismo, na mobilidade e no urbanismo, de criação de emprego, de desenvolvimento ambientalmente sustentável e de afirmação da marca Coimbra no plano nacional e internacional”.

José Manuel Silva diz que “não há milagres” e que “só com muito trabalho, empreendedorismo e crescimento económico, com mais empresas, nacionais e internacionais, e mais empregos, é possível fazer crescer Coimbra e, de forma saudável, aumentar a receita da Câmara”. No seu entender, só assim é que se poderá “realizar mais investimento humano, social, cultural e económico”.

Em resposta à intervenção do presidente, a vereadora socialista Regina Bento referiu que José Manuel Silva se “esqueceu de referir duas prendas que vai dar aos conimbricenses em 2023 – água e transportes mais caros”.

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