Álvaro Siza Vieira é o autor do projeto que irá integrar o Património da Humanidade.
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Trata-se de um projeto que nasceu em 2001 e que só em 2025 irá avançar. Para já, está tudo pronto para avançar, mas só depois de concluídos trabalhos arqueológicos em curso no Palácio dos Melos é que se pode saber se há condições para abrir o concurso público de construção.
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A verba de 38 milhões de euros já se encontra “nos cofres” da Universidade de Coimbra a aguardar o arranque das obras que, segundo o vice-reitor Alfredo Dias, deverão ocorrer no ano de 2026.
O prazo previsto para a sua conclusão é de 4 anos, tendo o projetista Álvaro Siza Vieira reconhecido num vídeo publicado pela Universidade de Coimbra que aceitou este desafio por ser “uma oportunidade única construir no centro de Coimbra, na Acrópole de Coimbra, na Universidade, aos pés do grande edifício da Universidade, e sobre a cota baixa da cidade, e o casario na cota baixa”.
Veja imagens da apresentação do projeto
O novo imóvel será construído no perímetro do Palácio dos Melos (Casa dos Melos), nas imediações do Paço das Escolas, da Faculdade de Letras e da Sé Velha, mas sem entrar em confronto com os monumentos circundantes.
O projeto de Álvaro Siza Vieira é de um novo volume enterrado (embutido na encosta), com a manutenção parcial da Casa dos Melos e a recriação do espaço do Horto Botânico que bordejava o espaço ao longo da Fachada Norte do Paço das Escolas.
O espaço vai acolher as mais de 400 mil obras que compõem o acervo bibliográfico da FDUC, reunido ao longo de séculos.
Para as albergar, Álvaro Siza Vieira projetou uma biblioteca com compartimentos de grandes dimensões – sejam as salas de leitura, os arquivos, os serviços técnicos e administrativos ou os espaços de acesso e circulação –, tendo como pontos de referência o Átrio, a Grande Sala de Leitura, a Sala de Reuniões e o Depósito de Livros e Revistas.
Os arquitetos António Madureira e Paulo Sousa, que estiveram na sessão em representação do gabinete de Siza Vieira, esperam que este projeto “surja à altura da qualidade exigível para o campus de uma das mais antigas universidades do mundo, após o conhecimento aprofundado da sua evolução, consolidação e do futuro desejado”.
No desenho que foi apresentado, foi dito que “uma das alterações que a biblioteca introduz no edificado atual, mais evidente, é a retirada da ala da Casa dos Melos, abrindo o pátio, e a retirada da cobertura da Casa dos Contadores, onde será feito um jardim para acesso público”.
Veja o Direto NDC com a apresentação feita pelos arquitetos António Madureira e Paulo Sousa
Veja o Direto NDC com António Avelãs Nunes
Veja o Direto NDC com Artur Santos Silva
Veja o Direto NDC com Jónatas Machado
Veja o Direto NDC com Seabra Santos e Amílcar Falcão
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