Jessica Ridgeway, uma menina de apenas 10 anos, desapareceu misteriosamente a 5 de Outubro de 2012, enquanto fazia o caminho a pé para a escola primária no Colorado.
O alarme do seu desaparecimento foi dado pelas 10:00 quando, ao notarem a ausência de Jessica, os responsáveis da escola contactaram a mãe da criança, deixando uma mensagem de voz. A progenitora, que se encontrava a dormir após um turno noturno, só ouviu o aviso mais tarde, contactando de imediato as autoridades.
Foi emitido um alerta Amber e iniciaram-se buscas exaustivas e dois dias depois, surgiram os primeiros indícios: a mochila de Jessica, ensopada em urina, foi encontrada com os seus óculos. Poucos dias depois, o caso assumiria contornos de horror indescritível.
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As autoridades localizaram restos mortais desmembrados da criança, colocados em sacos de plástico preto, num campo na cidade de Arvada, não muito longe de Westminster. A investigação, que já envolvia o FBI, concentrou-se agora na procura do autor do crime. Foi inclusive divulgado um perfil comportamental do suspeito.
O caso sofreu uma reviravolta dramática a 23 de Outubro. Mindy Sigg, mãe de Austin Sigg, um adolescente de 17 anos, ligou para o 112 (911, número de emergência dos EUA) e fez uma revelação arrepiante: o próprio filho tinha-lhe confessado ser o autor do homicídio de Jessica Ridgeway, refere o site V+.
“Preciso que venham à minha casa… o meu filho quer entregar-se pelo homicídio da Jessica Ridgeway”, disse a mulher, claramente abalada, durante a chamada obtida pela estação CBS4. Quando questionada pelo operador, acrescentou: “Ele disse-me que o fez, contou-me os detalhes e que os restos mortais estão em nossa casa.”
Austin foi formalmente acusado como adulto de homicídio em primeiro grau, abuso sexual, rapto e outros crimes relacionados, ainda em Outubro de 2012.
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