Saúde

Comunidade portuguesa em Macau lança recolha de fundos urgente para ajudar Portugal

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 24-03-2020

 A comunidade portuguesa em Macau lançou hoje uma recolha de fundos urgente para comprar equipamento de proteção para os profissionais de saúde em Portugal e material que garanta mais testes para despistar a covid-19.

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O movimento junta quase duas dezenas de entidades e personalidades e, em cerca de 12 dias quer apoiar Portugal “no esforço de guerra” face ao surto do novo coronavírus, estabelecendo como prioridade a aquisição de equipamento que proteja todos aqueles que estão na linha da frente e a capacidade nacional de deteção de casos, explicaram os seus membros à agência Lusa.

Para já foi criada uma conta no Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau, com o número 9016556516, sob o nome COVID19 – Portugal Conta Solidariedade.

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A presidente da Casa de Portugal em Macau, Amélia António, explicou que a partir de uma lista do Ministério da Saúde de Portugal foram definidos objetivos prioritários, sempre com um pressuposto: evitar que morra o menor número de pessoas possível e reduzir o total de infetados.

O presidente da Santa da Casa da Misericórdia, António José de Freitas, afirmou que se trata da contribuição para “um esforço de guerra” que está a ser travado em Portugal e destacou que não existe já muito tempo, até porque a conta solidária vai estar ativa apenas até 05 de abril.

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A conselheira das comunidades portuguesas em Macau, Rita Santos, sublinhou à Lusa a importância de se conseguir mobilizar a comunidade portuguesa, sem se esquecer o desafio que vai representar a aquisição do material na China, bem como a logística que implica o envio para solo nacional.

O presidente da Associação dos Médicos de Língua Portuguesa de Macau salientou a importância de se enviar equipamento capaz de assegurar a proteção de todos os profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate à propagação e ao tratamento da covid-19.

“Sem médicos e enfermeiros não se tratam doentes!”, frisou José Manuel Esteves.

O movimento solidário, que fez hoje a sua primeira conferência de imprensa, conta com o apoio institucional do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e BNU.

Em Portugal, há 29 mortes e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

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