André Ventura, líder do Chega, foi recebido com protestos em Braga, nesta quinta-feira, 8 de maio.
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No segundo dia consecutivo de confrontos com membros da comunidade cigana, o político foi alvo de cuspidelas e arremesso de artefatos pirotécnicos enquanto caminhava pelas ruas. O ambiente refletiu o aumento das tensões e acusações, com cerca de duas dezenas de manifestantes a gritar palavras como “pedófilos” e “ladrões”, em alusão a casos recentes a envolver membros do Chega.
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Em resposta aos protestos, Ventura contra-atacou: “Vão mas é trabalhar, se trabalhassem, não estavam aqui”, declarou. No entanto, os gritos continuaram, com um dos opositores a questionar: “Não quero que o meu filho sofra este tipo de racismo. Não percebem que se este ódio continuar, isto acaba com uma guerra civil?”.
O deputado Filipe Melo, cabeça de lista por Braga, também foi alvo de protestos durante a sua intervenção, sendo chamado de “fascista” e afastado por membros da comunidade presente.
A visita de Ventura a Braga terminou com a promessa de não ceder perante os protestos, cantando ao lado de uma centena de militantes o lema “não temos medo, não temos medo”.
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