Coimbra

Como se manter seguro online sendo um expatriado em Coimbra

PUB | 55 minutos atrás em 10-08-2025

Morar em Coimbra como expatriado… Olha, não dá para explicar totalmente só com palavras. Tem uma coisa meio mágica nas ruelas calçadas, aquelas ladeiras que te desafiam mais do que academia e, claro, aquela brisa constante de história misturada com juventude universitária. A cidade parece te abraçar, mas — e sim, tem sempre um “mas” — nem tudo o que vem com esse novo endereço é tão acolhedor quanto um pastel de nata quentinho. A internet, que te ajuda a manter contato com o Brasil, também traz junto uns inimigos invisíveis. 

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Por mais tentadora que seja a ideia de que “agora é tudo novo”, alguns riscos atravessam oceanos e continuam na sua cola. Para quem busca uma camada extra de segurança ao navegar fora do país de origem, ferramentas como a ExpressVPN podem ajudar a proteger sua conexão em redes desconhecidas.

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Então, senta aí rapidinho, que vou passar mais dicas sinceras sobre segurança online — nada formal demais, pode respirar tranquilo.

1. Redes públicas: use com moderação.

Logo de cara, uma tentação que vai te perseguir: o Wi-Fi público. Quem nunca quis aproveitar o sinal aberto daquele café escondido onde só falta tocar bossa nova? Eu sei, economizar uns megas do plano parece irresistível quando se está longe do próprio provedor, mas, olha, essas redes abertas são verdadeiros playgrounds para olheiros digitais. 

Coimbra tem diversos locais com eventos que, em sua grande maioria, possuem redes públicas, especialmente no centro histórico e na zona universitária e é justamente nessas conexões abertas que os riscos aumentam. Sempre que der, escolha redes com senha (e que você saiba que, enfim, são confiáveis de verdade — não só porque um adesivo antigo jura que são “seguras”). E nunca, nunca mesmo, faça transação bancária, compra online ou qualquer coisa de valor em hotspots desconhecidos. 

2. Golpes direcionados: o “phishing” não tem fronteiras.

Agora, preste atenção: golpes de phishing não precisam nem de passaporte. Quem é novo no pedaço costuma ser alvo fácil. Chega aquele e-mail supostamente do SEF — Serviço de Estrangeiros e Fronteiras — dizendo que seu cadastro foi bloqueado, com aquele tom urgente de novela das seis. Respira fundo, porque muita gente adora fingir ser órgão oficial ou banco só para roubar dados. 

Já está sabendo que existem inúmeros tipos de ataques de phishing? É necessário ficar atento aos sinais para evitar cair em armadilhas. Desconfie de qualquer e-mail que peça urgência, pagamento ou confirmação de dados. Confere o endereço de e-mail do remetente (instituição de verdade usa domínio sério — nada de “suporte123@hotmail.com”). 

Sempre prefira acessar o site oficial digitando o endereço no navegador ou ligar para o atendimento. E nunca — repito, nunca — responda pelo próprio e-mail suspeito.

3. Identidade digital: cuide da sua reputação e dos seus dados.

Outro ponto que muita gente esquece: sua reputação digital. Chegou agora? Então é como se seu “eu” online estivesse zerando tudo, começando do começo. Cada app novo, cada conta de rede social ou banco é uma porta para o mundo — mas também pode ser uma janelinha para curiosos indesejados. 

Evite enviar documentos pessoais por e-mail, especialmente sem criptografia ou proteção com senha. Use senhas robustas e, olha, não repita senha como quem repete prato favorito. 

Vale a pena usar um gerenciador, porque guardar tudo na cabeça é pedir para esquecer metade. Sempre ative autenticação em duas etapas; aquele código extra salva mais que vitamina C em época de frio. E, pelo amor da privacidade, não vá mandar documento importante por e-mail sem proteção: uma criptografia básica faz diferença. Se rolar dúvida, melhor pecar pelo excesso de precaução.

4. Redes sociais: mais discrição, mais segurança.

Sobre redes sociais… Quem nunca quis postar aquela foto encantadora do pôr do sol no Mondego? É sedutor, mas calma lá: pense duas vezes antes de escancarar rotina, localização exata ou plano para o fim de semana. 

Revisite as configurações de privacidade — sério, dedique uns minutinhos a isso. Fique atento a convites de amizade de perfis suspeitos (muitas vezes mais frios do que o inverno português) e não publique informações sensíveis. 

Verifique as configurações de privacidade das redes. Muitos perfis tentam manipular os usuários para que instalem vírus em seus aparelhos e, assim, roubem os dados.

5. Cuidado com aplicativos e permissões.

Por fim, quando for instalar aplicativos (e a vontade é grande, né? Tudo parece indispensável no novo país), respire. Antes de sair clicando em “aceitar todas as permissões”, veja que acesso o aplicativo está pedindo. Desconfie se o app de transporte quer microfone, câmera, ou até lista de contatos sem motivo aparente. Normalmente, tem alternativas com fama melhor e menos invasivas. E, ah, mantenha tudo sempre atualizado: atualização não é só chatice, mas ajuste de segurança. Ignorar pode deixar uma brecha enorme para os mal-intencionados.

Trocar de CEP ensina novos truques não só nas ruas, mas também no mundo digital. Com poucos cuidados — questionar o fácil demais, proteger suas senhas, mostrar só o que importa nas redes — você vive Coimbra com muito. mais sossego. Estar longe do Brasil não precisa — em hipótese nenhuma — significar cair em armadilhas virtuais. 

CONCLUSÃO.

Aproveite o namoro com a cidade, encante-se pelos detalhes antigos, desbrave os bares universitários. Mas guarde a dica: no fim das contas, segurança online é como fechar a porta de casa. Faz parte, ninguém repara quando nada acontece — mas salva sua tranquilidade todos os dias.

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