Saúde

Como proteger doentes durante os incêndios florestais

Notícias de Coimbra | 3 horas atrás em 25-08-2025

 Numa altura em que Portugal faz o rescaldo de vários incêndios florestais de norte a sul do país, a Linde Saúde, empresa líder em cuidados de saúde ao domicílio, alerta para a necessidade de cuidados redobrados com a saúde respiratória, especialmente por parte de doentes que dependem de oxigenoterapia e outros grupos vulneráveis. A exposição ao fumo, partículas tóxicas e gases nocivos pode agravar significativamente as condições respiratórias crónicas e colocar em risco a segurança dos doentes.

Durante os incêndios, a qualidade do ar pode deteriorar-se rapidamente, exigindo uma atuação preventiva e informada. Nesse sentido, a Linde Saúde partilha um conjunto de cuidados essenciais para minimizar o impacto da exposição ao fumo e garantir a continuidade e segurança dos tratamentos respiratórios no domicílio.

Para uma proteção eficaz contra o fumo e a má qualidade do ar, a principal recomendação é permanecer em ambientes fechados, com portas e janelas fechadas. É igualmente importante evitar atividades que piorem a qualidade do ar interno, como fumar ou acender velas, e é aconselhada a utilização de purificadores de ar com filtros HEPA. Em caso de necessidade extrema de sair, é fundamental o uso de máscaras de proteção N95. Ao conduzir, a indicação é manter as janelas e os ventiladores fechados, ativando o ar condicionado em modo de recirculação.

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No que diz respeito aos cuidados com o equipamento de oxigenoterapia, este deve ser mantido afastado de qualquer fonte de calor ou fogo, dado que o oxigénio é altamente inflamável. É também essencial garantir uma fonte de energia alternativa, como baterias portáteis, para o caso de falha de eletricidade. A garrafa de backup de oxigénio deve estar sempre acessível e conter oxigénio suficiente para assegurar, pelo menos, um dia completo de tratamento.

“A nossa principal missão é garantir a segurança e o bem-estar das pessoas que acompanhamos. Em períodos de incêndios, o ar pode tornar-se um veículo de agentes perigosos, com consequências graves para a saúde, sobretudo para os mais frágeis”, refere Tiago Esteves, Diretor-Geral da Linde Homecare EMEA. “Com a partilha destas recomendações, pretendemos capacitar os doentes e os seus cuidadores com informação clara e prática para que saibam como agir e proteger-se eficazmente.”

A Linde Saúde lembra ainda que deve procurar-se ajuda médica imediata perante o agravamento da falta de ar (dispneia), tosse persistente, pieira ou uma sensação de queimadura nas vias aéreas. A empresa reforça ainda que, mesmo sem o aparecimento de sintomas imediatos, o contacto com fumo intenso justifica uma avaliação médica como medida de precaução.

É de salientar que idosos, crianças, grávidas e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas crónicas são considerados grupos de risco e por isso, devem seguir estas recomendações com especial rigor.

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