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Como as mulheres estão a mudar o negócio do turismo 

PUB | 3 horas atrás em 20-07-2025

Há cada vez mais mulheres a viajar sozinhas. Saiba porquê, conheça números, dicas de segurança e como um eSIM pode facilitar a aventura.

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Escolhem sobretudo destinos na Europa, planeiam todos os detalhes e dão prioridade à segurança. Cada vez mais mulheres fazem as malas sem companhia e partem à aventura. 

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Este segmento do mercado deixou de ser uma exceção para virar tendência. Segundo dados divulgados pela Mabrian, uma empresa que se dedica à análise de dados de viagem e turismo, as viajantes a solo já representam 14% da procura turística feminina em todo o mundo – um número que não para de aumentar. 

A maior parte das mulheres que viajam sozinhas têm entre 30 e 50 anos, são economicamente independentes e encaram a experiência como uma oportunidade de crescimento pessoal, autoconhecimento e liberdade. Com hábitos, preocupações e ambições muito próprias, são cada vez mais ouvidas pela indústria hoteleira e pelas agências de viagens.

A liberdade de poder decidir
Se houve tempos em que viajar sozinha podia parecer perigoso, hoje muitas mulheres consideram-no um ato de autonomia. Escolher o destino, definir o roteiro, mudar de planos sem ter de consultar ninguém: tudo faz parte do atrativo de explorar o mundo.

Além disso, as mulheres que viajam sozinhas tendem a planear melhor todos os pormenores da viagem — desde a reserva de um alojamento com boas condições de segurança até à escolha de transportes fiáveis ou à compra de um seguro de viagem.

Mas quem ainda não deu o primeiro passo enfrenta medos e bloqueios naturais. A boa notícia é que nunca foi tão fácil planear uma viagem segura e conetada, graças aos avanços da tecnologia, que ajuda a minimizar riscos e a aumentar a confiança. 

Quais são as preocupações de quem parte sozinha?

Segurança, comunicação e flexibilidade são as principais prioridades das mulheres que viajam sem companhia. Em muitos casos, existe uma pesquisa prévia exaustiva: desde saber quais são os bairros mais seguros aos horários recomendados para sair à rua ou aos meios de transporte preferíveis.

Além disso, é comum optarem por opções de alojamento com receção aberta durante 24 horas, quartos privados em hostels ou hotéis-boutique com práticas de atendimento personalizado. O contacto com outros viajantes também faz parte da experiência: muitas escolhem excursões locais ou experiências de grupo para equilibrar os momentos de socialização com os momentos a sós.

Dicas essenciais para viajar em segurança
Para quem ainda está a ponderar dar o passo, fica um lembrete importante: viajar sozinha não significa andar desprotegida. Aqui ficam alguns cuidados práticos que fazem toda a diferença:

  1. Investigue o destino que escolheu: leia blogues, fóruns e relatos de outras viajantes.
  2. Avise alguém de confiança: partilhe o seu itinerário com familiares ou amigos.
  3. Confirme a localização do alojamento: escolha zonas bem iluminadas, centrais e com boas referências.
  4. Tenha um plano de comunicação: garanta que tem alguém que possa contactar a qualquer hora. Uma solução muito útil é utilizar um eSIM, pois evita surpresas no roaming e permite-lhe apanhar rede mesmo em destinos onde um cartão físico seria difícil de comprar à chegada.
  5. Confie no seu instinto: se algo não lhe parecer seguro, não hesite em mudar de planos.

Uma tendência que veio para ficar
Este fenómeno está a ter um verdadeiro impacto na forma como o setor do turismo se organiza. Muitas agências de viagens e plataformas online já criaram pacotes específicos para mulheres que viajam sozinhas, que oferecem desde retiros de bem-estar a expedições culturais ou aventuras em grupo com alojamento partilhado.

Além disso, multiplicam-se as comunidades virtuais onde é possível trocar dicas, combinar encontros ou até encontrar companheiras de viagem pontuais. Estes espaços de partilha tornam a experiência menos solitária e constituem uma rede preciosa de apoio.

Para quem já o fez, viajar sozinha é mais do que uma fuga de rotina: é uma forma de autoafirmação. A independência adquirida ao enfrentar imprevistos, tomar decisões e lidar com outras culturas torna-se um marco de conquista pessoal.

E, se a primeira viagem pode ser desafiante, a maioria decide repetir. De acordo com o Solo Traveler World, cerca de 59% das mulheres que fizeram uma viagem a solo planeiam repetir a experiência nos dois anos seguintes.

Perto ou longe, mas sempre acompanhada
Mesmo que comece perto de casa — com uma escapadinha a solo, uma noite num alojamento rural ou uma visita cultural — o importante é dar o primeiro passo. Use a tecnologia para garantir condições de segurança e comunicação: um eSIM pode ser tão importante como o passaporte. A internet facilita chamadas, reservas de última hora, a utilização de mapas ou até a partilha daquela fotografia que prova que, sozinha, também se pode conquistar o mundo.

A mulher que viaja sem companhia é cada vez menos uma exceção e cada vez mais um símbolo de independência e confiança — sinal claro de que, quando se trata de descobrir o mundo, o lugar da mulher é exatamente onde ela quiser estar.

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