Em Portugal, muitas casas sofrem com temperaturas extremas: frias demais no inverno e quentes demais no verão. O problema é sério: segundo o Eurostat, em 2023, 38% dos portugueses tiveram dificuldades em manter a casa aquecida nos meses frios, o número mais alto da União Europeia.
Mas há soluções simples e eficazes para aquecer a casa e poupar energia, avança o site do Santander.
Uma das formas mais fáceis é aproveitar o sol durante o dia abrindo cortinas, estores e portadas para deixar o calor entrar e ao mesmo tempo renovar o ar da casa. Quando a noite chega deve-se fechar portas, janelas e persianas para manter o calor dentro e o frio fora.
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Melhorar o isolamento também faz uma grande diferença. Soluções económicas como fita de calafetagem ou rolos de tecido atrás das portas e janelas ajudam a cortar correntes de ar, enquanto investimentos maiores como isolamento de paredes e tetos ou substituição de janelas reduzem até metade das perdas de calor.
Têxteis são outra das opções pois ajudam a reter o calor e tornam a casa mais aconchegante. Tapetes, cortinados grossos e mantas tornam o ambiente mais quente, especialmente em tons escuros e tecidos espessos. É possível aproveitar o que já se tem utilizando o forno que aquece naturalmente a cozinha enquanto prepara refeições e sacos de água quente que dão conforto extra em qualquer divisão.
Controlar a temperatura é essencial mantendo o aquecimento entre 18 °C e 21 °C para garantir conforto e eficiência e evitar desperdício. Cada grau a mais pode aumentar a fatura em até 7%. Radiadores não devem ser tapados e o aquecimento deve ser desligado à noite, ao ventilar ou quando se está fora de casa.
Por fim, escolher o sistema de aquecimento adequado garante eficiência e conforto, adaptando-se ao tamanho da divisão e ao tempo de uso. Pequenas mudanças no isolamento, nos hábitos e nos equipamentos podem transformar a casa num espaço quente, confortável e económico mesmo nos dias mais frios.
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