Uma carta a apelar ao voto em Rui Sá Frias, candidato à liderança da AAC/OAF e vice-presidente cessante, está a gerar sururu, a escassas horas da eleição dos órgãos sociais da instituição.
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A par de Sá Frias, Joaquim Reis e Fernando Lopes aspiram a suceder, domingo (01), a Miguel Ribeiro na presidência da Direcção da Briosa.
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Sá Frias redigiu uma missiva para um conjunto de associados, dizendo-lhes escrever-lhes “porque assim o exige a situação” da Académica/OAF.
As listas encabeçadas por Reis e Lopes protestaram junto da Comissão Eleitoral (CE) e esta, segundo apurou o Notícias de Coimbra, emitiu um “juízo de censura pelo ocorrido”.
No caso em apreço, diz uma nota da CE, “foi desrespeitado o princípio da igualdade, tendo a lista B acedido indevidamente” aos endereços de sócios.
“Não podiam ter sido facultadas moradas e apostas no papel da carta com o timbre da lista B”, de resto, “contrariamente àquilo que tinha sido transmitido às candidaturas”, adverte a Comissão.
Em resposta, a lista B de Rui Sá Frias desmente que tenha tido “acesso às moradas dos sócios”. “Todo o processo de impressão e colocação das moradas foi realizado pelos Serviços Administrativos da AAC/OAF, seguindo o modelo estabelecido e aprovado”, explica.
Na nota, é dito que o procedimento usado “respeitou integralmente as regras acordadas”. EW referiu como: “a Lista B forneceu o conteúdo da carta e os envelopes verdes com janela, assumiu os custos de impressão e envio (com faturas emitidas pela AAC/OAF) e as horas de trabalho dos serviços da AAC/OAF, num total de 860 euros”.
“Não houve qualquer violação de dados pessoais. Nenhum dado sensível foi partilhado ou tratado diretamente pela Lista B, garantindo-se assim a proteção da privacidade dos sócios”, afirmam.
Um dos subscritores da queixa entregue à CE disse a NDC que a Direcção cessante da Académica/OAF foi instada a publicar no portal da instituição o teor do comunicado subscrito por Filipe Veiga de Oliveira.
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