Coimbra

Comerciantes do Mercado D. Pedro V queixam-se da falta de clientes (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 04-02-2023

Os comerciantes do Mercado D. Pedro V, em Coimbra, queixam-se da falta de clientes, da quebra acentuada nas vendas e do estacionamento que afasta a clientela.

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O presidente da Câmara de Coimbra escreveu, a 27 de janeiro, na sua página do facebook que “já se nota o efeito positivo da mudança do atendimento da Autarquia  para o Mercado Municipal, realçando a nova dinâmica, mostrando fotografias do espaço.

E se há quem concorde com o post e dê os parabéns ao autarca, outros comentam  que muitas das bancas não têm ninguém, realçando que muitos comerciantes, sobretudo os mais idosos, abandonam os mercados, porque é obrigatório desde o dia 1 de janeiro que todos tenham sistemas de facturação electrónica. Também pedem o apoio da Câmara para essas pessoas não terem que abandonar o espaço.

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No dia 21 de janeiro, a vereadora do PS, Regina Bento,  publicou na sua conta pessoal do facebook fotografias do Mercado Municipal D. Pedro V, e na legenda: “Aspecto desolador de muitas bancas vazias no dia mais forte do Mercado. Parece que houve uma debandada. Com a vereadora da oposição a deixar a pergunta: “O que se está a passar?”.

Em resposta à publicação pedem para que o “espaço emblemático” seja acarinhado, também há quem fale das obras e do “autêntico caos” que está na zona.

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No entanto há quem escreva que o problema não é de agora. “Imagens iguais existem dos tempos dos mandatos do desolador Machado”.

O Notícias de Coimbra conversou, este sábado, 4 de fevereiro, com alguns vendedores e clientes, que deram nota da falta de clientela, mas também da falta de vendedores e dos problemas de estacionamento.

O atendimento ao público da Autarquia passou a fazer-se no Mercado Municipal, para promover a dinamização deste equipamento e aproveitar um espaço que estava sem qualquer utilização, mas ainda “não se nota nada”, diz a peixeira Aida Santos, referindo que “isto está cada vez pior, não há clientes e não há dinheiro”.

Para Ana Paula Santos, vendedora de produtos hortícolas, “os estacionamentos são muito escassos e têm que ser pagos e as pessoas deixam de vir fazer as compras”, sublinhando que “não há clientes”.

Helena Falcão tem um talho há mais de 40 anos no Mercado Municipal e repara que “tudo está a aumentar e as pessoas têm mais dificuldades”, frisando que a margem de lucro  é muito mais pequena para agradar à clientela.

Rui Parada é de Taveiro e é cliente assíduo deste espaço e ao NDC disse que “há pouca gente a comprar e a vender”, notando que há “uma diminuição de fluxo de pessoas”.

Veja os diretos NDC:


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