Uma investigação recente sugere que o consumo de proteína de origem animal pode estar relacionado com uma diminuição do risco de mortalidade prematura, incluindo a associada ao cancro.
O estudo analisou dados de quase 16 mil adultos com idades superiores a 19 anos. Os resultados mostram que, ao contrário do que muitos estudos sugerem, o consumo de proteína animal não está associado a um aumento no risco de morte precoce e pode, surpreendentemente, contribuir para a redução da mortalidade por cancro, afirma o Men’s Health.
Para realizar a pesquisa, os cientistas usaram métodos estatísticos avançados para estimar a ingestão habitual de proteínas e minimizar potenciais erros de medição. Embora o consumo de proteína vegetal tenha mostrado um impacto mínimo na mortalidade por cancro, os dados indicam que a ingestão de proteína animal está associada a uma redução modesta, mas significativa, no risco de morte por esta causa.
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Embora os estudos observacionais não consigam estabelecer relações causais definitivas, os investigadores sugerem que a proteína animal pode ter um papel relevante numa dieta equilibrada e promotora de saúde. Este estudo, combinado com décadas de dados de ensaios clínicos, reforça a ideia de que tanto as proteínas de origem animal quanto as vegetais podem contribuir para a saúde e longevidade
Os investigadores alertam ainda que, para uma abordagem eficaz na prevenção do cancro, é fundamental considerar outros fatores de estilo de vida, como a prática regular de exercício físico e a manutenção de um peso saudável. A combinação de uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis parece ser a chave para a promoção de uma vida longa e saudável.
Este estudo oferece uma nova perspetiva sobre a relação entre alimentação e risco de cancro, destacando a importância de incluir fontes variadas de proteína na dieta diária.
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