Região
Combate em Góis concentrado em Aigra Nova para evitar progressão pela serra

Imagem: lousitânea
O combate ao incêndio florestal em Góis, no distrito de Coimbra, estava hoje, pelas 14:30, centrado na tentativa de contenção das chamas num vale em Aigra Nova, para evitar a sua progressão pela serra, disse o presidente do município.
O presidente da Câmara Municipal de Góis, Rui Sampaio, afirmou à agência Lusa que os meios no terreno estavam a combater o fogo naquela zona do concelho para tentarem dominar e controlar as chamas.
“[O fogo] ainda não subiu a serra e é isso que nós estamos a tentar controlar”, afirmou.
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Hoje de manhã, às 09:34, o autarca referiu à Lusa que os meios no terreno já estavam naquele local para tentarem, “com intervenção em vários pontos, conter a subida do fogo e a junção no cimo [da serra], que [a acontecer] pode provocar, de facto, situações complicadas”.
“Estamos a fazer um esforço de meios, não só dos bombeiros de Góis, mas também de outras corporações que aqui estão, da Afocelca [empresa de proteção florestal] e máquinas de particulares […], para ver se conseguimos aqui contê-lo, porque, se passa para o outro lado, então teremos aqui um problema muito grave”, relatou na ocasião Rui Sampaio.
Já 14:30, o autarca indicou que se verificava “um bocadinho de vento” no local, mas estava a ser feito “tudo por tudo” para travar as chamas.
“O objetivo é, de facto, conseguir. Tanto que têm estado aqui a atacar os meios aéreos. Voltei a pedir para virem os meios aéreos, vamos ver”, disse o presidente da autarquia, que se encontrava no local.
Este incêndio, que começou na quinta-feira no concelho da Lousã, passou, na sexta-feira, para o município de Góis e a autarquia ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.
Pelas 15:00, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio da serra da Lousã estava a ser combatido por 451 operacionais, apoiados por 136 viaturas e três meios aéreos.
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