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Combate ao fogo na Lousã dificultado por condições adversas e falta de visibilidade aérea

O incêndio que assola a Serra da Lousã desde sexta-feira, 15 de agosto, continua a lavrar, com uma frente ativa que preocupa as autoridades. Luís Antunes, Presidente da Câmara Municipal da Lousã, alertou para a gravidade da situação e as dificuldades no combate às chamas.
“Estamos a viver um momento muito exigente. A frente de fogo que se pode ver nas minhas costas está a progredir significativamente e a gerar muita preocupação”, afirmou o autarca. Segundo Luís Antunes, o combate tem sido dificultado tanto pela geografia da zona, quanto pela falta de condições para atuação dos meios aéreos, especialmente devido ao fumo intenso que reduz a visibilidade.
A frente que mais preocupa está localizada na zona central da Serra da Lousã, próximo ao Val da Ribeira de São João, uma área de difícil acesso para os meios terrestres. “A intervenção aérea seria fundamental, e esperamos que seja possível em breve para tentar controlar esta frente”, acrescentou.
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Sobre a situação em Serpins, o Presidente da Câmara garantiu que a ameaça imediata foi ultrapassada, mas que a frente em Góis também tem sido motivo de preocupação, sobretudo durante a manhã.
Quando questionado sobre possíveis povoações em risco, Luís Antunes explicou que a progressão do fogo poderá colocar em causa algumas aldeias próximas, as quais já estão devidamente identificadas pelas equipas de proteção civil, que têm desenvolvido estratégias de salvaguarda para pessoas e bens.
O incêndio já consumiu uma vasta área, causando graves danos ambientais, florestais e patrimoniais. Além disso, vários acessos, incluindo estradas nacionais, permanecem cortados por razões de segurança.
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