Política

Coligação Juntos Somos Coimbra passa a contar com IL e MPT

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 14-07-2025

A coligação Juntos Somos Coimbra, que conquistou a Câmara em 2021, vai apresentar-se nestas autárquicas com nova configuração, com a entrada de Iniciativa Liberal e MPT e saída do RIR e Aliança (partido que se extinguiu), foi hoje anunciado.

A nova configuração, que já tinha sido confirmada pelo Conselho Nacional do CDS-PP e, no domingo, pelo Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL), foi hoje apresentada, com um cartaz da coligação, numa rotunda no centro de Coimbra, onde estiveram presentes representantes dos sete partidos que a integram (PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos, IL, PPM, Volt e MPT), mas sem a presença de qualquer membro do executivo eleito.

De acordo com o presidente da concelhia social-democrata, João Francisco Campos, tal como em 2021, o cabeça de lista à Câmara Municipal, José Manuel Silva, será proposto por todas as forças políticas, o PSD manterá o segundo e quarto lugares, o movimento Somos Coimbra (através do partido Nós, Cidadãos) mantém o terceiro lugar, a Iniciativa Liberal fica com o quinto lugar, que atualmente é ocupado pelo PSD, e o CDS-PP continua com o sexto.

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Face a 2021, a coligação mantém o número de partidos, com a junção de Iniciativa Liberal e MPT e a saída do RIR, por decisão do partido, e do Aliança, força política extinta em março.

“O objetivo será manter os seis lugares [de um total de 11 mandatos]” na Câmara de Coimbra, disse aos jornalistas João Francisco Campos, assumindo ainda como objetivo adicional aumentar a representação da coligação na Assembleia Municipal e passar a assumir a sua presidência (aquele órgão é atualmente liderado pelo PS por força do número de deputados e presidentes de junta eleitos pelos socialistas).

O líder do PSD local salientou ainda a vontade de “aumentar o número de freguesias” lideradas pela coligação, que preside às freguesias mais populosas e urbanas do concelho, mas que apenas lidera em duas freguesias de perfil mais periurbano e rural (Souselas e Botão e Assafarge e Antanhol).

“É uma coligação feita por partidos que vão do centro-esquerda ao centro-direita e direita, mas é uma coligação sobretudo por Coimbra, para termos uma Coimbra cada vez mais do século XXI, que é aquilo que começamos a ver”, disse.

Segundo João Francisco Campos, o programa da coligação será revisto, considerando que a integração da IL implica também “algumas questões”.

João Gouveia, da coordenação do núcleo de Coimbra da IL, disse que aquela força política apresentou “um caderno de encargos que foi facilmente aprovado e aceite” e que será “tornado público em breve”.

De acordo com o responsável, a Iniciativa Liberal chegou a ponderar avançar com uma candidatura própria, mas entendeu necessário “pôr a cidade e o futuro da cidade à frente do partido”, numas autárquicas onde também “há uma união à esquerda”, fazendo referência à coligação Avançar Coimbra, que junta PS, movimento Cidadãos por Coimbra, Livre e PAN.

Além da recandidatura do atual presidente da Câmara pela coligação Juntos Somos Coimbra, serão candidatos às autárquicas a ex-ministra Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra, o vereador Francisco Queirós, pela CDU, o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda, e Maria Lencastre Portugal, pelo Chega.

Em 2021, a coligação Juntos Somos Coimbra ganhou a Câmara Municipal com cerca de 44% dos votos (seis mandatos), contra 32,6% do PS (quatro mandatos), então liderado por Manuel Machado, que tentava um terceiro mandato consecutivo à frente do município.

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