Política

Coligação Coimbra é Capital propõe medidas para a comunidade LGBTI

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 21-09-2021

A coligação Coimbra é Capital (PDR/MPT) propôs hoje medidas direcionadas para a comunidade LGBTI, nomeadamente a criação de uma aplicação (app) e um gabinete de apoio à comunidade transexual.

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“Uma medida defendida pela coligação Coimbra é Capital seria a criação de uma app, de uma app onde estão todas as leis portuguesas de proteção à comunidade LGBTI (Lésbica, Gay, Bissexual, Transexual e Intersexo), e que os usuários poderiam fazer imediatamente a denúncia nessa aplicação, caso sofram de algum tipo de discriminação ou algum crime em que sejam visados”, disse hoje a cabeça de lista à Câmara de Coimbra, Inês Tafula, que é vice-presidente do Partido Democrático Republicano (PDR).

De acordo com Inês Tafula, outro das medidas passa pela criação de um gabinete municipal, ’Somos todos +’, de apoio ao emprego e direitos do trabalho à comunidade transexual.

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“Achamos que a autarquia tem um papel muito importante em todo o processo e acompanhamento da comunidade LGBTI, até para a sua inserção social, e por isso mesmo, gostaríamos de promover um gabinete de apoio ao emprego e direitos do trabalho à comunidade transexual”, disse a candidata à agência Lusa.

Nesse gabinete, a coligação Coimbra é Capital prevê a criação de outros departamentos, nomeadamente uma repartição destinada a apoiar os jovens maiores de 18 anos, que ao assumir a sua sexualidade “têm problemas familiares e acabam por abandonar a escola e serem expulsos de casa”, explicou a candidata.

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Essa repartição será de apoio ao nível da habitação, apoio a nível psicológico, económico e apoio escolar, “caso ainda estejam em idade escolar ou a frequentar o ensino superior”, indicou.

Este é um assunto “cada vez mais importante na nossa sociedade de hoje em dia e que muitas vezes é esquecido”, sublinhou.

No seu programa eleitoral propõe formações para docentes e auxiliares de ação educativa para melhor acompanhar crianças e jovens LGBTI.

Os jovens dos “13 aos 21 anos, em idade escolar, sofrem muitas vezes de bullying, e isso, acaba por promover um abandono escolar e até um afastamento da vida profissional e da comunidade, por se sentirem marginalizadas e até mesmo deslocadas da comunidade, por isso mesmo queremos uma inclusão e uma reinserção de todos para uma vida melhor”, concluiu.

Nas eleições de domingo concorrem à Câmara Municipal de Coimbra o atual presidente, Manuel Machado (PS), José Manuel Silva (Juntos Somos Coimbra – PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/RIR /Aliança), Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Miguel Ângelo Marques (Chega), Filipe Reis (PAN), Inês Tafula (Coimbra é Capital – PDR/MPT), Francisco Queirós (CDU) e Tiago Meireles Ribeiro (Iniciativa Liberal).

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