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Coleção de arte do cofundador da Microsoft vai a leilão

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-08-2022

A casa de leilões Christie’s espera fixar um novo recorde, mais de mil milhões de dólares (mil milhões de euros), com a venda da coleção de arte do falecido cofundador da Microsoft Paul Allen.

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O leilão, marcado para Nova Iorque, em novembro, é composto por mais de 150 obras, incluindo a pintura “La montagne Sainte-Victoire” do pintor francês Paul Cézanne, avaliada em mais de 100 milhões de dólares (100 milhões de euros).

Todos os lucros da venda serão doados a instituições de caridade, disse, na quinta-feira, a Christie’s, num comunicado de imprensa.

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Paul Allen desenvolveu com Bill Gates o sistema operacional para computadores pessoais que faria o sucesso da Microsoft, fundada em 1975.

Allen deixou a empresa em 1983, devido a tensões com Bill Gates, que permaneceu no comando até 2000, mas também devido a problemas de saúde, tendo morrido de cancro em 2018, aos 65 anos.

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O recorde atual foi fixado esta primavera pela coleção particular do casal norte-americano Harry e Linda Macklowe, vendida por 922 milhões de dólares (924,8 milhões de euros), ao longo de vários leilões na Sotheby’s.

A coleção de arte de Paul Allen inclui “Small False Start”, do pintor norte-americano Jasper Johns, uma obra avaliada em mais de 50 milhões de dólares (50 milhões de euros), segundo o jornal New York Times.

A Christie’s não revelou outras peças, mas uma exposição itinerante da coleção de Paul Allen, organizada em 2016, tinha incluído pinturas de Monet, Manet, Klimt, Hockney, Richter e Brueghel, o Jovem.

Com esta venda, o ano de 2022 pode tornar-se num dos mais significativos da história do mercado de arte, depois da venda da coleção Macklowe e do retrato de Marilyn Monroe “Shot Sage Blue Marilyn”, de Andy Warhol, vendido no início de maio por 195 milhões de dólares (195,6 milhões de euros, um novo recorde para uma obra do século XX.

“O caráter de Paul Allen, fonte de inspiração, a extraordinária qualidade e diversidade das obras e o destino do lucro da venda das obras criam uma combinação única que fará da venda da coleção Paul Allen um evento de uma magnitude sem precedentes,” comentou o presidente da Christie’s, Guillaume Cerutti, no comunicado.

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