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Paulo Leitão, vereador eleito pelo PSD, considera que a impossibilidade de comparência da totalidade dos membros da Câmara de Coimbra numa reunião efectuada hoje deixou a sessão “ferida de falta de democraticidade”.
O autarca, que também é deputado à Assembleia da República, ausentou-se da praça de 08 de Maio imediatamente antes de os edis eleitos pelo PS e o representante da CDU entrarem na ordem de trabalho do executivo municipal conimbricense.
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Para o vereador social-democrata, o facto de os eleitos do PS e do PCP terem aprovado as justificações para falta de comparência das autarcas Madalena Abreu (PSD) e Paula Pêgo (independente) constitui “reconhecimento de que não estavam reunidas condições” para a participação delas.
Segundo ele, Manuel Machado (PS), ao escolher manter a realização de reunião camarária em formato presencial, “suspendeu a democracia, na medida em que é seu dever utilizar as ferramentas prevista na lei para possibilitar a participação de todos os eleitos”.
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“De forma incompreensível, mas infelizmente habitual, constatamos que o dr. Manuel Machado continua agarrado às ferramentas do passado (…), ignorando a panóplia de ferramentas tecnológicas ao nosso dispor para incremento da produtividade”, declarou Paulo Leitão.
“Como podemos pedir para os portugueses ficarem em casa e como podemos mitigar esta catástrofe, se, depois, temos políticos de vistas curtas, como o dr. Manuel Machado, a obrigar pessoas a laborar presencialmente, a estarem fisicamente no local de trabalho mesmo sem trabalho”?, questionou o autarca do PSD.4
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