Cidade

Coimbra vai ter sistema de bilhética multimodal nos transportes públicos

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 22-11-2019

 

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O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta de adjudicação do fornecimento, instalação e colocação em serviço de um sistema de bilhética multimodal nos transportes públicos, que representa um investimento de 1.2 milhões de euros.

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O serviço vai ficar entregue à empresa MEO, Serviços de Comunicações e Multimédia, S.A., que venceu o concurso público internacional.  Esta operação, que está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra, tem previsto financiamento comunitário do programa operacional regional Centro 2020.

O objetivo da autarquia é que este serviço permita a integração tarifária entre os vários modos de transporte de passageiros e operadoras na rede municipal. Para o utilizador isto significa que no futuro passará a necessitar apenas de um passe para circular dentro do concelho de Coimbra.

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O serviço a prestar pela empresa que venceu o concurso público internacional consiste no fornecimento e colocação em serviço de um novo sistema de bilhética multimodal, bem como dos equipamentos necessários à sua instalação, nomeadamente, os validadores, as consolas de venda e de validação, as máquinas automáticas e os manuais de prestação de contas, bem como novos equipamentos de venda e de carregamentos, terminais portáteis para fiscalização, máquinas automáticas de venda e carregamento, entre outros equipamentos necessários ao bom funcionamento do serviço. Para esta operação de integração tarifária, que representa um investimento de 1.218.248,24 euros, está previsto um financiamento de 85% dos fundos comunitários, ficando os restantes 15% a cargo do Município de Coimbra.

Em 2017, a autarquia constitui-se como Autoridade Municipal de Transportes, com vista à assunção de competências na sua área geográfica, que o novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros (RJSPTP) lhe atribui. A Autoridade Municipal de Transportes de Coimbra tem como missão “a definição dos objetivos estratégicos do sistema de mobilidade, o planeamento, a organização, a operação, a atribuição, a fiscalização, o investimento, o financiamento, a divulgação e o desenvolvimento do serviço público de transporte de passageiros, por modo rodoviário, fluvial, ferroviário e outros sistemas guiados, incluindo o regime das obrigações de serviço público e respetiva compensação”, lê-se no RJSPTP, que elenca ainda mais de dez competências desta autoridade.

A essas, o modelo de Coimbra acrescenta “a conceção/desenvolvimento de um sistema integrado de mobilidade, correlacionando os diversos tipos de transportes (rodoviário, ferroviário, aeroportuário, percursos pedestre e cicláveis); o acompanhamento na implementação do processo metrobus, troço urbano e suburbano; coordenação e acompanhamento de processos no âmbito das “smartcities” e novas tecnologias, quer ao nível de candidaturas, quer ao nível de divulgação e dinamização junto das unidades orgânicas municipais”, pode ler-se na informação que foi analisada na reunião de Câmara de 24 de setembro de 2018, quando a autarquia deliberou a constituição de uma equipa de projeto.

Recorde-se, ainda, que também no âmbito deste processo a CM Coimbra está a preparar a extensão da rede dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), para entrar em funcionamento já na primeira semana de dezembro. Ao todo vão ser cinco novas linhas que vão abranger as freguesias de Almalaguês, Antanhol, Assafarge, Ceira, Cernache, São Martinho do Bispo e Torres do Mondego. Este reforço do serviço municipal de transportes vai permitir um aumento significativo da oferta a nível de horários e os habitantes destas zonas passam a poder usufruir dos passes sociais e tarifários praticados nos SMTUC.

Outra das novidades será o aumento dos locais de paragem junto a serviços e escolas, encurtando as distâncias a percorrer a pé, e ainda o reforço do serviço em algumas zonas do concelho onde atualmente não existem carreiras regulares de transporte público, nomeadamente no iParque – Parque Tecnológico de Coimbra.

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