A edição deste ano da Feira do Livro de Coimbra já está a decorrer na Praça do Comércio, trazendo consigo uma diversidade de editoras, autores e leitores.
Entre os participantes destaca-se o stand do Real Oliveira, editor e livreiro, que marca presença habitual no certame e representa várias editoras nacionais e internacionais.
Em declarações, Rui Oliveira, responsável pelo espaço, destaca a preferência pelo atual local da feira: “Gosto mais deste local, porque há mais circulação de pessoas durante o dia, ao contrário do Parque Verde, onde havia mais movimento só ao final da tarde”.
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Este ano, uma das grandes novidades é a presença da editora inglesa Arthurs, cuja representação nacional em feiras do livro é feita pelo Real Oliveira. “Temos uma secção de livros em inglês puro, algo que começou na Feira do Livro de Lisboa e tem sido um sucesso. Esperamos o mesmo aqui em Coimbra”, adianta Rui.
O stand promove ainda diversas sessões de autógrafos e apresentações de livros ao longo dos dias da feira, com a participação de vários autores, incluindo José Asantes, conhecido como “o médico da alma”.
Apesar da concorrência dos dispositivos eletrónicos como o Kindle ou o Kobo, Rui acredita que os livros físicos continuam em alta. “A leitura em papel está a subir. Ainda me lembro de um apagão em abril, em Valença, em que as pessoas procuraram livros para ler à luz de velas ou do luar. Isso diz muito.”
Para o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, esta localização veio para ficar. “A Feira do Livro já ultrapassou a capacidade da Praça do Comércio. A expansão é uma necessidade, mas também uma estratégia para valorizar a Baixa e criar uma experiência mais rica para os visitantes”, afirmou em entrevista.
O autarca destacou ainda a crescente atratividade da feira, que deixou de depender da procura ativa por parte do município. “Já não precisamos de ir atrás de livreiros ou editores. Hoje são eles que querem vir à Feira do Livro de Coimbra. É uma mudança de paradigma.”
A programação vai muito além dos livros. A autarquia investe também em eventos paralelos — literários, musicais e de outras artes — com o objetivo de atrair públicos diversos e proporcionar experiências culturais completas para as famílias. “Queremos que as pessoas sintam que vale a pena vir à Baixa e possam escolher entre dezenas de eventos culturais de qualidade”, acrescentou.
O autarca destacou ainda a crescente atratividade da feira, que deixou de depender da procura ativa por parte do município. “Já não precisamos de ir atrás de livreiros ou editores. Hoje são eles que querem vir à Feira do Livro de Coimbra. É uma mudança de paradigma.”
A programação vai muito além dos livros. A autarquia investe também em eventos paralelos — literários, musicais e de outras artes — com o objetivo de atrair públicos diversos e proporcionar experiências culturais completas para as famílias. “Queremos que as pessoas sintam que vale a pena vir à Baixa e possam escolher entre dezenas de eventos culturais de qualidade”, acrescentou.
Uma das novidades desta edição é a criação da Feira do Disco, no Largo do Poço, em colaboração com a Associação Apura e o Jazz ao Centro, numa ligação simbólica ao Salão Brasil, espaço emblemático da cena musical da cidade. “É um espaço dedicado à música, o que faz todo o sentido como complemento da Feira do Livro, trazendo mais gente à Baixa e respondendo a diferentes gostos e inspirações”, sublinhou José Melo Silva.O autarca destacou ainda a crescente atratividade da feira, que deixou de depender da procura ativa por parte do município. “Já não precisamos de ir atrás de livreiros ou editores. Hoje são eles que querem vir à Feira do Livro de Coimbra. É uma mudança de paradigma.”
A programação vai muito além dos livros. A autarquia investe também em eventos paralelos — literários, musicais e de outras artes — com o objetivo de atrair públicos diversos e proporcionar experiências culturais completas para as famílias. “Queremos que as pessoas sintam que vale a pena vir à Baixa e possam escolher entre dezenas de eventos culturais de qualidade”, acrescentou.
Uma das novidades desta edição é a criação da Feira do Disco, no Largo do Poço, em colaboração com a Associação Apura e o Jazz ao Centro, numa ligação simbólica ao Salão Brasil, espaço emblemático da cena musical da cidade. “É um espaço dedicado à música, o que faz todo o sentido como complemento da Feira do Livro, trazendo mais gente à Baixa e respondendo a diferentes gostos e inspirações”, sublinhou José Manuel Silva.
A edição deste ano da Feira do Livro de Coimbra abriu hoje portas na Praça do Comércio, trazendo não só centenas de títulos para todos os gostos e idades, como também um espaço privilegiado para o pensamento crítico e o diálogo sobre o papel da literatura na sociedade contemporânea. A cargo de uma das curadorias está Ana Palarmo, que assume o desafio com uma proposta centrada no debate literário.
“Ficção e não-ficção são a melhor amizade do homem e da mulher”, cita Ana Palarmo, invocando Afonso Cruz como mote da sua linha curatorial. “Pretendia reunir escritores e académicos para debater o que é a literatura hoje, qual a sua relação com o passado e como se escreve em tempos marcados pelo ritmo acelerado das novas tecnologias”, explicou.
A curadora vê nas tecnologias digitais não uma ameaça, mas um estímulo à leitura. “As novas tecnologias interferem na forma de escrever e talvez exijam mais do leitor, mas tornam a leitura mais interessante. Penso que conquistam mais pessoas para a literatura”, defende.
Veja imagens da inauguração:












Ao longo da Feira, Ana Palarmo orientará um ciclo de conversas com escritores de renome, que acontecem em vários horários, com destaque para as sessões às 17:00 em dois dos dias. Entre os convidados estão nomes incontornáveis da literatura portuguesa contemporânea, como José Gardiazabal, José Luís Peixoto, Frederico Lourenço, Patrícia Portela e Lídia Jorge. “A ideia é promover conversas entre escritores, académicos e críticos literários, onde se discute não só a obra de cada um, mas também a sua ligação a outros autores e tradições literárias”, explicou.
Sobre a localização da Feira na Praça do Comércio, Ana Palarmo vê vantagens: “São espaços diferentes, mas talvez este seja mais central. E contribui para revitalizar a Baixa de Coimbra, que tanto precisa, com o fecho de tantos estabelecimentos nos últimos anos.”
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