Um incêndio deflagrou esta quinta-feira, 3 de julho, numa serração localizada, em Marco dos Pereiros, Coimbra.
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As chamas fizeram acionar cerca de três dezenas de operacionais dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Coimbra, bem como da corporação dos bombeiros de Brasfemes, além da GNR.
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Segundo apurado no local, o fogo terá começado num silo e rapidamente alastrou-se a uma serração. Apesar de já não existirem chamas visíveis, continua a sair fumo de pelo menos um dos armazéns, onde ainda é possível ver madeira em combustão.
O alerta foi dado pelas 13:30 e desde então os bombeiros têm trabalhado no rescaldo para evitar reativações do incêndio.
A serração situa-se numa rua sem saída, próxima ao restaurante 2 + 1, e os meios das corporações e da GNR encontram-se espalhados pela zona para garantir o controlo da situação.
As causas do incêndio ainda estão por esclarecer e as autoridades competentes irão continuar a investigação para apurar os factos.
O Notícias Coimbra está no local e falou com Carlos Santos, morador da rua onde se situa a serração, que revelou preocupações antigas e persistentes da população face a este estabelecimento. Segundo o residente, esta não é a primeira vez que a serração é palco de incêndios ou de problemas relacionados com poluição e ruído.
“Já não é a primeira vez que isto acontece,” afirmou o morador. “É poluição, é ruído, não há aspiração de serraduras, madeiras velhas ficam encostadas às casas. Isto é um problema antigo.” Carlos acrescenta que este é o terceiro incêndio em cerca de dois anos, sendo que todos ocorreram durante o dia, o que tem evitado consequências ainda mais graves. “Se fosse durante a noite, isto ia tudo à hora,” alertou.
O morador explicou ainda que a poluição é uma realidade constante na rua: “Temos de fechar tudo por causa do fumo e da serradura, que entra nas casas sempre que há vento. Já fiz queixas à GNR e à Proteção Civil, mas ninguém veio ao local resolver a situação. É preciso ir por outros meios para que isto mude.”
Além da poluição, Carlos destacou problemas com o trânsito local, nomeadamente o movimento constante de máquinas pesadas na rua, o que já originou acidentes e exige atenção redobrada por parte dos moradores.
Sobre o incêndio mais recente, Carlos contou que já estavam os bombeiros no local quando saiu de casa e que as autoridades fecharam a rua para evitar o acesso a curiosos, controlando a situação e evitando maiores riscos.
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