A última semana de maio ficou marcada por uma vaga de calor precoce, com registos até 18 ºC acima da média em algumas regiões do país.
Apesar das temperaturas extremas recentes, os meses anteriores foram generosos em precipitação. A abundância de chuva desde o início do ano hidrológico (1 de outubro) trouxe benefícios importantes para a agricultura, abastecimento de água e recuperação de albufeiras, contribuindo para enfrentar o verão de 2025 com alguma margem de segurança, especialmente no Norte e Centro.
PUBLICIDADE
Com o verão quase a começar, o padrão típico volta a instalar-se: calor persistente, noites tropicais e escassez de chuva, sobretudo a sul do Tejo. Os distritos mais quentes — Évora, Beja, Portalegre e Castelo Branco — deverão manter máximas entre 30 e 35 °C, podendo chegar a valores superiores em zonas como os vales do Tejo, Sado e Guadiana.
Tradicionalmente, o verão em Portugal é a estação mais seca do ano. No entanto, as tempestades convectivas — com chuva intensa, trovoada e granizo — podem ocorrer de forma localizada e alterar significativamente os totais mensais de precipitação. Essas situações, ainda que pontuais, são temidas pelos agricultores, pela sua capacidade destrutiva.
Nas Regiões Norte e Centro, especialmente em zonas de serra como Viseu, Guarda e Vila Real, o mês de junho ainda pode trazer alguns aguaceiros. Já a sul do Mondego, e em particular abaixo do Tejo, o cenário será de seca estival acentuada, o que exige precaução na gestão dos recursos hídricos e na prevenção de incêndios.
Coimbra prepara-se para uma semana de contrastes meteorológicos, com o calor a intensificar-se de forma significativa à medida que nos aproximamos do fim de semana. Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a semana de 2 a 8 de junho arranca com temperaturas moderadas e termina com máximas de verão, ultrapassando os 30 °C no domingo, 8 de junho.
Esta segunda-feira, dia 2, será marcada por céu pouco nublado e temperaturas máximas a rondar os 23 °C, com mínimas nos 13. O vento soprará com intensidade moderada de noroeste, tornando o ambiente mais fresco, sobretudo ao final da tarde. O índice ultravioleta (UV) mantém-se elevado, no nível 8, recomendando-se especial cuidado com a exposição solar.
Na terça-feira, dia 3, há previsão de aguaceiros fracos e uma ligeira descida da temperatura máxima para 21 °C, mantendo-se a mínima nos 14 °C. O vento continua moderado, também de noroeste, e a probabilidade de precipitação é de 47%.
A partir de quarta-feira, o cenário começa a estabilizar. Espera-se céu parcialmente nublado, temperaturas a subir novamente para os 23 °C, e uma queda ligeira na probabilidade de chuva (22%). Quinta-feira e sexta-feira trazem céu geralmente limpo, com máximas a subir gradualmente: 24 °C na quinta e 25 °C na sexta, e mínimas entre 12 °C e 14 °C.
No sábado, dia 7, o céu manter-se-á limpo e o vento rodará para norte, ainda com intensidade moderada. As temperaturas mantêm-se nos 25 °C. Mas será no domingo, dia 8, que o calor se fará sentir, com uma máxima prevista de 31 °C, sob céu pouco nublado e com vento fraco de noroeste. As mínimas descem ligeiramente para os 12 °C, o que poderá permitir algum alívio durante a noite.
Depois de um arranque de semana mais fresco e até com alguma instabilidade, Coimbra vai aquecer — e muito — à medida que nos aproximamos do fim de semana. O domingo promete trazer o primeiro verdadeiro dia de verão do ano à cidade, ideal para atividades ao ar livre, mas com os devidos cuidados face à intensidade solar e risco de desidratação.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE