Coimbra

Coimbra: Rui Rio descarta candidatura de Nuno Freitas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 27-09-2020

O líder social-democrata descartou, anteontem (25), a candidatura de Nuno Freitas à presidência da Câmara de Coimbra, anunciada, em Julho, pela Concelhia conimbricense do PSD.

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Fontes partidárias resumiram a NOTÍCIAS de COIMBRA palavras de Rui Rio, proferidas por ocasião da mais recente reunião do Conselho Nacional do PSD, atribuindo-lhe a seguinte afirmação: se aquilo que pretende é não ser candidato, o anunciado candidato conseguiu o seu intuito.

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A 03 de Julho [de 2020], a Comissão Concelhia conimbricense do partido, ao anunciar a indigitação de Nuno Freitas para potencial sucessor de Manuel Machado (PS), prometeu promover, em breve, “o envolvimento directo” dos militantes na “fase decisiva da escolha” de uma equipa para a principal autarquia de Coimbra.

Volvidas três semanas sobre tal anúncio, o dirigente do PSD António Maló de Abreu concedeu ao Diário de Coimbra uma entrevista a reclamar para a Comissão Política Nacional (CPN), de que ele é membro, a faculdade de escolha dos cabeças de listas para os concelhos que coincidem com capitais de distritos.

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Acresce, segundo Maló de Abreu, outra regra, que consiste em “as escolhas só ocorrerem a partir do início de 2021” (a menos de um ano das próximas eleições autárquicas), prazo que colide com o calendário implícito no anúncio feito, no começo de Julho, pela Concelhia conimbricense social-democrata.

Para Carlos Lopes, sucessor de Nuno Freitas na liderança concelhia do PSD/Coimbra, o partido “não pode perder mais tempo e voltar a fazer os mesmos erros do passado”.

“Coimbra afunda-se cada vez mais sem alternativas credíveis”, preparadas em tempo útil, opinou Carlos Lopes, em cujo ponto de vista “é a hora de o PSD dar um sinal numa proposta de mudança” dirigida aos munícipes conimbricenses.

“Tudo o que contrarie as orientações [da CPN] é manifestamente desajustado, propositadamente inconveniente e altamente prejudicial à estratégia do PSD para as eleições autárquicas, incluindo o que se passará em Coimbra, por não ser excepção”, alegou o dirigente nacional do partido em entrevista concedida ao DC.

Para Maló de Abreu, “um(a) candidato(a) tem de ter condições objectivas para poder ganhar a Câmara Municipal de Coimbra” e “é também importante” que o único propósito da candidatura consista em “colocar Coimbra como prioridade das prioridades”.

Manuel Machado encontra-se em segundo mandato consecutivo, depois de ter cumprido três entre 1990 e 2001.

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