A Câmara Municipal (CM) de Coimbra tem em curso uma operação de remoção da alga invasora elódea-africana na zona aquática junto ao Parque Verde do Mondego. A operação foi preparada em estreita articulação com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) e tem também o acompanhamento do grupo INVASORAS.PT, em conjunto com os serviços técnicos da CM e da Companhia Municipal de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CMBS).
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A autarquia iniciou ontem, dia 27 de abril, uma nova operação de remoção para tentar controlar a expansão da alga invasora elódea-africana na zona aquática, desta vez junto ao Parque Verde do Mondego. A intervenção, junto à zona da restauração, contou com a autorização da Agência Portuguesa do Ambiente e estima-se que decorra até à próxima sexta-feira, dia 29 de abril.
A espécie elódea-africana coloca em risco a biodiversidade autóctone e os serviços ecológicos das massas de água, mas também se revela um grande constrangimento à navegabilidade do rio e ao seu uso para a prática desportiva.
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A operação foi preparada em estreita articulação com a CIM-RC, nomeadamente através do empréstimo de uma ceifeira aquática e dos respetivos operadores, em conjunto com os serviços técnicos da CM e da CMBS. E conta ainda com o acompanhamento especializado do grupo INVASORAS.PT.
A elódea-africana (lagarosiphon major) é uma planta aquática submersa de cor verde-escura, pouco ramificada, com folhas pequenas alternas e curvadas para baixo e mais juntas perto do ápice. Forma “tufos” no fundo da água, podendo crescer até seis metros, formando tapetes flutuantes junto da superfície.
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Recorde-se que, a no final de fevereiro, a CM de Coimbra removeu a alga invasora elódea-africana no canal da margem esquerda do Parque Verde do Mondego.
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