Coimbra prepara-se para mergulhar no passado com mais uma edição da sua emblemática Feira Medieval, que este ano celebra três datas históricas marcantes: os 700 anos da peregrinação da Rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela, os 400 anos da sua canonização e os 700 anos da morte de D. Dinis, o seu marido.
A 30ª edição foi apresentada esta quarta-feira, 9 de julho, e terminou com a promessa de ser a mais rica e ambiciosa de sempre. Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), sublinhou que as expectativas para este marco histórico são “muito altas”, justificadas pelo reforço orçamental: “Em dois anos, o investimento da Câmara mais que duplicou. Passámos de 22 mil para 46 mil euros.”
O autarca salientou que este esforço financeiro “significa que o programa é muito mais recheado, mais completo e mais rico, de forma a justificar os 30 anos desta Feira Medieval, que é a mais antiga do país.” Assumindo o peso da responsabilidade associada a uma iniciativa com três décadas de história, Francisco Veiga frisou: “Com 30 anos, a responsabilidade é cada vez maior”.
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A temática escolhida – “O reinado do casal quase perfeito: Dom Dinis e Santa Isabel” – evoca a memória e o legado de duas figuras fundamentais na história e identidade da cidade. “Desta forma relembramos o extraordinário e importantíssimo papel a nível cultural, educativo e social que Dom Dinis e a nossa padroeira nos legaram para a história de Coimbra”, indica Maria Carlos Pego, diretora do Departamento de Cultura e Turismo da autarquia conimbricense.
De 18 a 20 de julho, a Alta de Coimbra transformar-se-á num autêntico cenário medieval, com torneios, cortejos, concertos, oficinas, recriações históricas, tudo gratuito.
A Feira contará com animação permanente, das 11: às 0:00 (sexta e sábado) e até às 22:00 no domingo.
O Museu Nacional Machado de Castro junta-se como parceiro institucional da Feira, reforçando a programação com propostas educativas e artísticas diretamente inspiradas nas suas coleções. “Faz todo o sentido que o museu também integre a programação, que possa contribuir com a relevância do edifício e das coleções”, afirmou Marisa Martins, coordenadora da comunicação do Museu Nacional de Machado de Castro.
A programação estende-se desde a Sé Velha, passando pelo Quebra-Costas, Pátio e Largo do Castelo, até à Torre e Arco de Almedina, Rua Borges Carneiro e Museu Machado de Castro. A Ceia Medieval, já esgotada, dará o arranque oficial na noite de sexta-feira, nos claustros da Sé Velha, com animação e gastronomia da época, numa organização conjunta com a Diocese de Coimbra e a Universidade de Coimbra (SASUC).
Além dos momentos cénicos e históricos, o evento contará com a presença de mais de 40 mercadores e artífices e a participação ativa do comércio local. Estabelecimentos como o Fangas Maior, Piano Negro e Gelataria Così aderiram ao desafio e vão apresentar propostas gastronómicas inspiradas na época medieval.
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