“Coimbra precisa de um plano estratégico de segurança pública pensado para as zonas mais vulneráveis da cidade”, revela uma nota enviada ao NDC pela Coligação Avançar Coimbra (PS, Livre, PAN e movimento Cidadãos por Coimbra), lançando duras críticas ao atual executivo da Câmara Municipal , acusando-o de adotar medidas pontuais e reativas, sem atacar as causas estruturais dos problemas da cidade.
Em causa estão, entre outros episódios recentes, os incidentes na Rua Castro Matoso, onde ocorreram disparos de arma de fogo em plena via pública — um acontecimento que, segundo a coligação, “é profundamente preocupante”.
A preocupação com a insegurança na cidade tem sido partilhada também pelos comerciantes da Baixa, que denunciam o aumento da criminalidade, o abandono de zonas críticas e a falta de resposta eficaz da parte da autarquia.
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“As medidas deste Executivo Municipal são pontuais e reativas, sem nunca resolverem as causas estruturais dos problemas, demonstrando a incapacidade da Câmara Municipal em planear e em atuar de forma preventiva”, afirma a coligação em comunicado.
A candidata à presidência da Câmara Municipal de Coimbra pela coligação, Ana Abrunhosa, defende que a segurança deve ser assegurada através de políticas integradas e de uma presença ativa no território:
“A segurança faz-se com políticas integradas, com presença humana no território, com habitação digna, comércio vivo, ruas iluminadas e bairros habitados. Cidades seguras são aquelas onde há vida nas ruas”, sublinha Ana Abrunhosa.
A candidata considera ainda que é essencial revitalizar os espaços urbanos esquecidos, promovendo o regresso da confiança dos moradores e comerciantes.
“Coimbra precisa que a Baixa e os bairros esquecidos sejam revitalizados, que os moradores e comerciantes voltem a sentir-se confiantes e a usufruir do espaço público. Isso exige planeamento, coragem política e visão estratégica — o que o atual Executivo Municipal tem falhado redondamente em garantir. A cidade exige respostas. A cidade merece mais”, conclui.
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