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Coimbra

Carlos Fiolhais diz que Portugal só terá futuro se jovens e novos doutores tiverem futuro

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 12-07-2021

O professor catedrático do Departamento de Física de Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Carlos Fiolhais, considerou hoje que Portugal só terá futuro “se os jovens, e em especial os novos doutores, tiverem futuro”.

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“A Universidade deve renovar-se, ganhando novas asas. Voar mais alto. É para mim a altura de dar a voz e a vez aos mais jovens, que os temos brilhantes e merecedores de oportunidades”, disse Carlos Fiolhais.

O catedrático falava esta tarde numa palestra intitulada “História da Ciência na Universidade de Coimbra”, organizada pela Universidade de Coimbra (UC), por ocasião do final da sua carreira docente.

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“Portugal só terá futuro se os jovens e em especial os novos doutores tiverem futuro, se investirmos e confiamos neles. Estou certo que Portugal terá futuro, apesar de algumas nuvens que nos toldam temporariamente o horizonte”, afirmou Carlos Fiolhais na palestra realizada no auditório da Reitoria da UC, com presenças limitadas e acesso restrito e com transmissão em ‘streaming’ para toda a comunidade em ‘www.uc.pt/emdireto’.

O professor catedrático do Departamento de Física de Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC e diretor do “RÓMULO” Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra proferiu a sua última aula a 28 de maio, mas hoje, deu uma “segunda última lição” e escolheu falar “sobre a História da Ciência em Coimbra porque é também, em boa parte, a história da ciência no país”, justificou.

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“Após 44 anos a exercer docência, investigação e extensão cultural na Universidade de Coimbra, a minha, só posso dizer que estou muito grato à instituição que servi. Se é certo que a minha Universidade me permitiu ser o que sou hoje, não é menos certo que procurei sempre que ela proporcionasse o exercício pleno de vida das levas sucessivas de estudantes e também de cidadãos em geral”, declarou.

Carlos Fiolhais disse, na sua intervenção, que os anos de docência na UC permitiram-lhe “um contacto enriquecedor com muitos alunos”, dos quais guarda boas recordações.

Acrescentou que foram “anos em que a investigação em Portugal conheceu um impulso tremendo”.

“Preocupei-me que a Universidade [de Coimbra] fosse cada vez mais aberta. Ajudando nesse processo durante mais de quatro décadas, peregrinei por escolas básicas e secundárias”, lembrou na palestra que finalizou com a leitura do poema “Tempo”, de Vitorino Nemésio.

Carlos Fiolhais proferiu hoje “a segunda última lição”, mas deixou claro que, se tiver que haver uma terceira e última está “pronto para isso”.

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