Coimbra

“Coimbra (t)em Poesia” de Jerónimo Baía

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 14-12-2016

 

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O ciclo “Coimbra (t)em Poesia”, organizado pela Câmara Municipal de Coimbra, na Casa da Escrita, conta, na sua próxima edição, com a presença de Manuel Ferro (professor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), que dedicará a sua intervenção a Frei Jerónimo Baía (o frade beneditino conimbricense do séc. XVII que se dedicou à poesia cultista). A iniciativa decorrerá amanhã, dia 14 de dezembro, a partir das 18h15.

Frei Jerónimo Baía nasceu em data incerta, na década de 1620-1630, em Coimbra, e faleceu no Mosteiro de S. Romão de Neiva, Viana do Castelo, em 1688. Ingressou na Ordem Beneditina, tendo professado no Mosteiro de S. Martinho de Tibães, Braga. Realizou os seus estudos em Coimbra e Lisboa. Reconhecido o seu mérito como orador sacro, foi nomeado pregador da corte no reinado de D. Afonso VI.

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Desenvolveu igualmente notável obra como cronista da Ordem a partir de 1674. No entanto, é como poeta cultista que se torna famoso. Publicou muito pouco de sua autoria em vida. Contudo, a sua obra está abundantemente espalhada, sobretudo, nos cancioneiros Fénix Renascida (1715-1728) e Postilhão de Apolo (1761). Após a aclamação de D. Pedro II, ainda compôs O Lampadário de Cristal, mas foi então que decidiu afastar-se da Corte. As composições burlescas valeram-lhe ao tempo o epíteto de “Poeta Folgazão”.

Manuel Ferreira

Manuel Ferreira

Manuel Ferro é professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade de Coimbra, em 2004, com a tese A recepção portuguesa de Torquato na épica do Barroco e Neoclassicismo, é membro integrado do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC). Desempenha atualmente as funções de Diretor da Biblioteca de Estudos Italianos da FLUC, membro do Conselho Consultivo do Centro de Línguas, da direção da Associação Portuguesa de Literatura Comparada e da Associação Internacional de Lusitanistas. A sua produção científica centra-se nas relações culturais e literárias luso-italianas, na produção e teorização literária do Barroco e Neoclassicismo e nos estudos camonianos.

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