Um vídeo divulgado nas redes sociais, que mostra uma aluna a ser agredida na Solum, em Coimbra, em frente à Escola Infanta Dona Maria, está a gerar preocupação de pais.
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A mãe de uma aluna que frequenta aquele estabelecimento de ensino contou ao Notícias de Coimbra que as agressões não ocorreram à porta da escola, onde costuma estar sempre uma funcionária, mas sim na área envolvente. Considera que a situação é “muito preocupante”, uma vez que sucedeu numa zona de “grande movimento”, já que se situa muito perto do AlmaShopping e das piscinas e “não se vê ninguém a reagir”, tanto os outros jovens que estão a assistir como adultos que passem pelo local.
Explica que a filha frequenta a escola há vários anos e que não há conhecimento de atos de violência mas mostra-se chocada com “a violência das imagens”, onde se vê a jovem a ser “maltratada e a puxarem-lhe o cabelo”.
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Ao Notícias de Coimbra, a diretora da Escola Infanta Dona Maria, Cristina Ferrão, disse que teve conhecimento do caso através de um email que recebeu de um homem, que supõe seja um encarregado de educação, e que “reencaminhou para a Polícia de Segurança Pública (PSP)”. No email é explicado que a agressão ocorreu por volta das 17h00 de 4 de novembro.
Cristina Ferrão assume que não viu o vídeo mas dá conta que o email recebido descreve que “uma rapariga estava a ser agredida por um grupo de outras”, de forma violenta, tendo “arrancado cabelo e partido os óculos” à vítima, que foi ajudada apenas por um rapaz que “a tentou proteger”.
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A diretora da escola encaminhou o assunto para a PSP, uma vez que a agressão não ocorreu na escola. Diz mesmo que desconhece se as jovens envolvidas são ou não alunas deste estabelecimento e sublinha que “não há qualquer caso de violência registado no interior do estabelecimento de ensino”.
O comando distrital da PSP confirmou que recebeu, na sexta-feira, a denúncia desta agressão, que lhe foi apresentada pela “mãe da vítima, relatando que vários sujeitos menores agrediram a filha”. Perante a denúncia, adianta que o comando está, neste momento, “a desenvolver todas as diligências no sentido de identificar todos os intervenientes”.
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