Coimbra

Coimbra: Ordem dos Médicos diz que proposta do Orçamento do Estado é “uma mão cheia de nada”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 13-10-2022

O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou hoje que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), apesar de apresentar um aumento de investimento no setor da saúde, é “uma mão cheia de nada”.

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Miguel Guimarães realçou que a proposta de OE2023 no setor da saúde, no que diz respeito à despesa em recursos humanos, representa um acréscimo de “2,5% ou 2,7%” face a 2022, quando está já programado um aumento salarial de cerca de 2% para a função pública para o próximo ano.

“Portanto, estamos a falar de uma mão cheia de nada”, disse o bastonário, que falava aos jornalistas antes de participar na abertura do Congresso Internacional “Scientiae thesaurus mirabilis: A Universidade de Coimbra – História e legado em tempo de pandemia”, que decorre em Coimbra.

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A proposta de Orçamento do Estado para 2023 prevê um aumento de 1.177 milhões de euros do montante global para o setor da Saúde, que terá uma despesa total consolidada de 14.858 milhões de euros no próximo ano.

“Posso estar a ver mal, mas não estou a ver como se vão fazer as revisões das carreiras. Como é que a carreira médica vai ser revista, nomeadamente com os sindicatos dos médicos, em termos salariais?”, questionou.

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Miguel Guimarães recordou declarações recentes do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que defendeu que “é preciso valorizar as profissões de saúde”, considerando que não pode “estar mais de acordo” com o governante.

No entanto, face à proposta do Orçamento do Estado para 2023, “há aqui um desfasamento entre aquilo que o senhor ministro apresenta – aquilo que o senhor ministro diz – e aquilo que está no Orçamento do Estado”, notou.

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