Coimbra

Coimbra: Membro do Conselho Geral da ADSE contra dependência dos “galifões privados”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 07-02-2020

Um membro do Conselho Geral da ADSE, Manuel Ramos, defendeu hoje em Coimbra o alargamento das convenções a novos prestadores para que o subsistema de saúde não dependa dos “galifões da medicina privada”.

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Para o sindicalista da área da CGTP, importa que a ADSE “não esteja nas mãos” dos referidos grupos privados de saúde.

Manuel Ramos intervinha, na qualidade de formador, num “debate sobre a atual situação e perspetivas futuras quanto à ADSE – Instituto Público de Gestão Participada e à Segurança Social no que se refere aos regimes de reformas e aposentação”, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro (STFPS-Centro).

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Na sua ótica, os beneficiários “devem estar sensibilizados para defender a ADSE”, uma instituição criada em 1963, durante a ditadura, e que, 46 anos depois da revolução do 25 de Abril de 1974, “tem um selo de solidariedade que nenhuma seguradora tem”.

Citando o economista Eugénio Rosa, membro do Conselho Diretivo da ADSE, Manuel Ramos salientou a importância de avançar com a “novas convenções”, já que, opinou, “os cinco galifões da medicina privada” têm vindo a apostar “na destruição dos pequenos prestadores”.

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A iniciativa, que decorreu no auditório do STFPS-Centro, foi organizada como contributo “para a organização dos reformados e aposentados” da Função Pública e entidades afins, disse à agência Lusa o dirigente sindical José Manuel Dias.

“Eles continuam a ter problemas como nós temos”, adiantou, indicando que o sindicato pretende informar os beneficiários da ADSE e da Segurança Social “para que possam defender-se nos próprios serviços públicos” onde alguns deles trabalharam no passado.

José Manuel Dias frisou que cabe ao sindicato “envolver mais os reformados e aposentados nesta discussão”, que este ano deverá incluir um debate sobre saúde, em Coimbra, em data a anunciar.

Ainda sobre a ADSE, o sindicalista defendeu que o subsistema de saúde “deve ser aberto a todos os trabalhadores” em funções públicas e sociais.

“Todos mesmo, independentemente do vínculo laboral”, sublinhou.

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