A Câmara de Coimbra consignou na terça-feira a empreitada de estabilização da encosta poente da Calçada de Santa Isabel, por 1,7 milhões de euros (ME), numa obra que terá a duração de um ano, afirmou hoje o município.
Esta empreitada surge depois de uma outra obra naquela encosta, concluída em fevereiro de 2023 e orçada em mais de 300 mil euros, disse a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa, recordando ainda que, nesse mesmo momento, foram gastos cerca de 150 mil euros na compra de um pátio necessário para a realização dos trabalhos.
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“A obra tem por objetivo garantir a estabilidade de parte da Calçada Santa Isabel, do muro de suporte no tardoz do Convento São Francisco, do próprio Convento e de habitações particulares”, esclareceu.
De acordo com o município, esta é uma “obra urgente”, já que os serviços municipais afirmam que há o risco de acidente “provocado pela eventual queda de blocos e/ou deslize de massa de material proveniente do maciço da encosta”.
O concurso foi lançado em junho de 2024 e adjudicado em setembro desse ano.
A área da empreitada encontra-se numa zona condicionada, “abrangida pela Zona Especial de Proteção (ZEP) do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova / Mosteiro de Santa Isabel e pela Zona de Proteção da Igreja do Convento de São Francisco”, referiu.
A empreitada está dividida em três zonas distintas de intervenção.
A zona mais instável incide sobre o espaço entre o edifício do Círculo da Cultura Portuguesa e a calçada, sendo necessário criar ali um muro de contenção.
A empreitada prevê ainda trabalhos para assegurar “a drenagem de águas”.
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