A Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS de Coimbra) inaugurou o seu novo Banco de Tecidos Oculares (BTOC), um projeto inovador a nível nacional, que permite não só cultivar córneas mas também outros tecidos oculares, membrana amiotica e células estacionais oculares (potenciando a investigação Translational).
Concretizado após anos de dedicação, este projeto representa uma mudança de paradigma na transplantação de córneas e reforça a sustentabilidade e autonomia do país no tratamento de doenças da visão, possibilitando que doentes, que anteriormente teriam de recorrer ao estrangeiro para receber tratamento, possam agora ser tratados em Portugal.
Pretende-se que o BTOC venha a ser um motor para o desenvolvimento e aplicação de técnicas de terapia regenerativa, colocando a ULS de Coimbra na vanguarda da ciência oftalmológica.
A criação do BTOC é uma vitória para todos os doentes que dependem de um transplante de córnea, uma vez que o BTOC permitirá alargar os critérios para a colheita de córneas, resultando num aumento significativo no número de dadores. Esta expansão é crucial para reduzir as listas de espera e garantir que mais pacientes possam ter acesso a um tratamento atempado. Ao processar e armazenar tecidos em Portugal, o país ganha maior independência em relação à importação de córneas.
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A nova sala do Banco de Tecidos Oculares foi batizada, no Dia da ULS de Coimbra, em homenagem ao Professor Doutor Joaquim Neto Murta, que durante longos anos se debateu incansavelmente pela concretização deste projeto visionário. A inauguração do BTOC consolida Coimbra como um centro de referência e excelência no tratamento da visão, prometendo um futuro de maior esperança e qualidade de vida para milhares de portugueses.
(EM ATUALIZAÇÃO)
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