Coimbra

Coimbra: Hospital Militar deixa de receber doentes covid-19. Estrutura acolheu 40 utentes!

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 24-02-2021

A Subcomissão Distrital de Proteção Civil Especializada covid-19 decidiu desativar, a partir de hoje, dia 24 de fevereiro, a Estrutura de Apoio de Retaguarda do Centro de Saúde Militar de Coimbra (EARCSMC), dado o desagravamento da situação epidemiológica CoVid-19, não obstante de a reativar caso haja necessidade para tal, anuncia a Proteção Civil em comunicado enviado a Notícias de Coimbra.

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Ficamos assim a saber que “desde o dia 25 de janeiro, a EAR-CSMC acolheu 40 utentes, sendo 25 do género feminino e 15 masculino”.

Os Hospitais que drenaram utentes para EAR foram o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (32 utentes), o Hospital Distrital da Figueira da Foz (4 utentes) e outras unidades hospitalares (4 utentes). Na maioria dos casos tratavam-se de doentes acamados ou com elevado grau de dependência.

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Ao longo de 30 dias passaram pela EAR-CSMC 21 médicos, 28 enfermeiros, 2 fisioterapeutas, 2 assistentes socais, 20 auxiliares e 30 voluntários (de diversas áreas).

A EAR-CSMC foi dinamizada pela Administração Regional de Saúde do Centro, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra) e pelo Instituto de Segurança Social I.P. (Centro Distrital de Coimbra), entidades responsáveis pelo funcionamento da infraestrutura, nomeadamente na aquisição de equipamentos e contratualização de profissionais e serviços hospitalares.

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A comunicação do Presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, José Carlos Alexandrino, diz que “a operacionalização da EAR-CSMC só foi possível graças às excelentes infraestruturas cedidas pelo Exército Português, que vem evidenciar as potencialidades daquela Unidade Militar em matéria de cuidados de saúde hospitalares. O Centro de Saúde Militar encontra-se em ótimo estado de conservação e devidamente equipado, facto que permitiu usufruir das instalações sem necessidade de investimentos adicionais”.

Destaca ainda a colaboração da Cruz Vermelha Portuguesa pela alocação de profissionais de saúde, cuja carência era evidente em toda a região, assim como o contributo do Centro Hospitalar de Universitário de Coimbra, pelo fornecimento de serviços hospitalares (refeições, serviços de limpeza das instalações, serviços de lavandaria e medicação).

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