Coimbra
Coimbra exige melhores condições para a Loja do Cidadão. Presidente da Câmara telefonou à Ministra

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra lamenta o péssimo serviço público que a Loja do Cidadão, gerida pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA), I.P., está a prestar na cidade, anuncia a autarquia em comunicado enviado a Notícias de Coimbra. Há vários meses que a autarquia, que também é inquilina, vem alertando os responsáveis, que se encontram em Lisboa, para o degradar das condições de espera dos cidadãos, que se agrava em dias de frio e chuva, disponibilizando-se sempre para colaborar na colocação de um toldo, que só pode avançar depois de autorizado pelo proprietário privado do edifício. Esta semana, como último recurso e depois de infrutíferas tentativas de novo contacto com a AMA, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, ligou diretamente à Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, denunciando o que considerada ser um mau exemplo de centralismo e solicitando que intervenha para a resolução urgente da situação.
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“A CM Coimbra vem há vários meses disponibilizando-se para ajudar a AMA a encontrar uma solução para criar uma zona coberta na entrada da Loja do Cidadão, onde as pessoas têm de aguardar a sua vez devido às medidas de contingência da pandemia. A autarquia, que também é inquilina e paga a devida renda das lojas que utiliza, disponibilizou-se inclusivamente para suportar os custos da colocação de um toldo, que só pode avançar depois de a AMA obter a devida autorização do senhorio, que é o proprietário privado do edifício”, adianta a autarquia.
A mesma nota de imprensa diz que nos últimos meses são vários os contactos telefónicos e por e-mail com os responsáveis da AMA, que estão em Lisboa e arrastam a situação sem se vislumbrar uma solução. A 12 de novembro, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, reuniu mesmo com a coordenadora local da Loja do Cidadão, solicitando que transmitisse aos superiores hierárquicos a urgência desta situação e disponibilizando da autarquia toda a ajuda necessária.
As Lojas do Cidadão, criadas em 1999 pelo Governo, são um conceito ímpar de serviço público, que tem o objetivo de facilitar a relação dos cidadãos com a administração pública e com as empresas. É, por isso, lamentável que episódios destes manchem o legado de excelência deste serviço público, do profissionalismo dos seus funcionários e que coloquem em causa o bom nome do Estado, conclui a CM.
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