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Coimbra Editora deve 8 milhões. Futuro nas mãos da banca.
A editora fundada em 7 de Agosto de 1920 por Guilherme Moreira, Oliveira Salazar, Alberto dos Reis, Paulo Mereia, Elísio de Moura, Magalhães Colaço, Manuel Rodrigues Francisco França e Arménio Amado, solicitou num Processo Especial de Revitalização.
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Entretanto, Notícias de Coimbra teve acesso lista provisória de credores. São cerca de 400. Têm direito a 7.867.047,69 €. A maioria são fornecedores, financiadores, trabalhadores, prestadores de serviços e titulares de direitos de autor.
Quase metade deste valor deve ser pago ao grupo GCD, que tem direito a receber mais de 3 milhões. O Millenium BCP tem direito a um milhão e meio. Garval, Lisgarante e Norgarante têm créditos próximos de 1 milhão. A divida à Segurança Social é de 460 ooo Euros.
Assim, o futuro da Coimbra Editora depende do voto destas instituições, que têm a maioria dos votos para viabilizar ou recusar o PER.
A Coimbra Editora S.A., segundo o tribunal, tem sede na Ferreira Borges, mas na Conservatória está registada como sediada na “Avenida do Arnado” e terá actualmente 6 lojas espalhadas por Coimbra, Lisboa e Porto.
A administração da Coimbra Editora S.A. está a cargo, pelos menos desde agosto de 2011, de João Carlos de Oliveira Salgado e José de Barros Queiroz da Ponte, tendo nos últimos anos mudado de accionistas.
Recorde-se que, no âmbito do escândalo dos Vistos Gold, a Coimbra Editora recebeu visita dos investigadores, por causa de um negócio entre o IRN e os livreiros, transacção que envolve Angola.
João Salgado foi estagiário do escritório de advogados que António Figueiredo partilhou com Luciano Oliveira, no prédio da Torricentro, na Simões de Castro, que ainda aparece como domicilio do administrador da Coimbra Editora.
O grupo da Coimbra Editora chegou a formalizar um acordo com o Grupo Leya que prometia dinamizar a comercialização de livros em cerca de duas dezenas de lojas.
O Juiz João Mendes Ferreira nomeou o Administrador Judicial Provisório, que é Manuel Casimiro Duarte Bacalhau, com domicílio profissional em S. João da Madeira.
O administrador tem desde direito de acesso à sede e às instalações empresariais da Coimbra Editora e de proceder a quaisquer inspeções e a exames, designadamente dos elementos da sua contabilidade.
Em actualização
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