A Câmara de Coimbra vai votar uma proposta para a criação de um bilhete único que vai permitir a visita a espaços da Universidade de Coimbra, Portugal dos Pequenitos e os vários núcleos do Museu Municipal, afirmou hoje o município.
O bilhete único, com um custo de 22 euros, permite a visita a vários espaços da Universidade de Coimbra (Palácio Real, Capela de São Miguel, Laboratório Chímico, Gabinete de Curiosidades e Museu Académico), ao Portugal dos Pequenitos e ao Museu Municipal de Coimbra e outros espaços camarários (Edifício Chiado, Torre de Almedina e Torre de Anto), refere a proposta do município a que a agência Lusa teve hoje acesso.
De fora do bilhete único, fica o ‘ex-libris’ da Universidade de Coimbra, a Biblioteca Joanina, e o Miveh (banhos judaicos), que poderão ser adicionados separadamente, mediante marcação e pagamento de cinco euros cada.
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Segundo informação da proposta consultada pela Lusa, a não inclusão da Biblioteca Joanina justifica-se face à “sua elevada procura e necessidade de reserva antecipada”, podendo os visitantes comprar o bilhete único e fazer posteriormente a reserva adicional junto da loja de turismo da Universidade de Coimbra.
“A medida resulta de uma parceria entre as três instituições e tem como objetivo promover uma oferta cultural integrada e reforçar a atratividade turística do concelho”, vincou a Câmara Municipal, em nota de imprensa.
A receita do bilhete será repartida entre as instituições: dez euros para a Universidade, dez euros para a Fundação Bissaya Barreto (Portugal dos Pequenitos) e dois euros para a Câmara de Coimbra.
A proposta de bilhete único estava incluída na Estratégia de Turismo de Coimbra 2023/2025, procurando, desta forma, incentivar “percursos mais completos pela cidade, prolongar a estadia dos visitantes e valorizar os equipamentos culturais menos frequentados”, nomeadamente os núcleos do Museu Municipal, esclareceu a autarquia.
A operacionalização do bilhete fica a cargo de um grupo de trabalho técnico que vai envolver representantes das três entidades.
“O protocolo de cooperação entre as partes vai ter a duração inicial de dois anos, renovável automaticamente”, acrescentou o município.
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