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Coimbra: Cremilde sobrevive a possível AVC em casa. “Caía e não tinha forças para me levantar”
Na madrugada de segunda para terça-feira, Cremilde Casas Novas viveu momentos de aflição em casa, quando caiu repetidamente ao tentar levantar-se para ir à casa de banho.
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A entrevista a Cremilde Casas Novas decorre no âmbito do projeto da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra que celebra o 10º aniversário da Rede Regional da Via Verde do AVC, criada a 1 de agosto de 2015.
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“Caía três vezes, quando me levantava caía. E não tinha forças para me levantar”, contou.
Apesar de não suspeitar imediatamente do que se tratava, foi o marido quem considerou a hipótese de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e sugeriu ajuda médica. “Eu não suspeitei, mas o meu marido suspeitou logo”.
Sem esperar pela chegada de uma ambulância, foi a filha que decidiu levá-la de carro até à unidade hospitalar, uma atitude que a própria reconhece não ser a mais indicada. “Não devia fazer, mas pronto”, admitiu. Ainda assim, a deslocação foi rápida, tendo demorado cerca de 20 a 25 minutos.
Já no hospital, Cremilde destaca a qualidade do atendimento que recebeu. “Foi tratada como se fosse uma rainha”, disse, agradecendo a todos os profissionais de saúde envolvidos. “Sim, sim. Não te vêm tratada assim por todos.”
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